Dizendo representar outros governadores, o piauiense Wellington Dias (PT) jogou para a plateia, no lobby pela vacina da Pfizer, pressionando a Anvisa a autorizar seu uso emergencial. A jogada foi prontamente desmascarada. Além de listar os requisitos para obtenção da autorização, a agência reguladora foi explícita quanto a quem cabe formular o pedido: às empresas. A Anvisa também explicou que nenhum dos laboratórios fez pedido e qualquer autorização emergencial só será feita diante de um pedido dos responsáveis pelos estudos clínicos.
Atalho seguro
Para a diretora da Anvisa Alessandra Soares, uso emergencial é válido, mas observados "requisitos mínimos de segurança, qualidade e eficácia".
Jogo de cena
O bancário petista Wellington Dias chegou a fixar prazo de 72 horas para a Anvisa autorizar o uso emergencial. Ele não sabe o que diz.
Holofote na vacina
O marqueteiro e governador João Dória fez uma plaquinha "#vacinajá", mas pedido de registro da sua vacina à Anvisa, que é bom, nada.
Regras claras
A Anvisa divulgou critérios como estudo na fase 3, com testes no Brasil e, caso seja liberada, uso exclusivo no SUS, proibida a comercialização.
Fonte: Claudio Humberto
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