A comédia dramática "O Diabo
e os Dez Mandamentos" (Le Diable et les Dix Commondements), co-produção
franco-italiana, realizada em 1962, com direção de Julien Duvivier e
distribuição no Brasil da Art Flms, foi exibida em Feira de Santana no Cine
Madrid em meados dos anos 60.
Com classificação de não
recomendável para menores de 18 anos, tinha a orientação moral de condenado. Tinha o título alternativo de "Fruto Proibido".
Trata-se de um filme em
episódios.
I - "Amar a Deus Sobre Todas
as Coisas" (Un Seul Dieu Tu Adoreras), com Fernandel, Germaine Kerjean, Gaston Modot, Claudine Maugey e
Josette Verdier;
II - "Não Tomar Seu Santo Nome em Vão" (Dieu en Vain Ne Jureras) e "Santificar
os Domingos e Dias de Guarda" (Les Dimanches Tu Garderas), com Michel Simon, Lucien Baroux e Claude Nollier;
III - "Honrar Pai e Mãe" (Tes Père et Mère Honoreras) e "Não
Levantar Falso Testemunho" (Tu Ne Jureras Point), com Alain Delon, Danielle Darrieux, Madaleine
Robinson, Georges Wilson e Armontel;
IV - "Não Matar" (Homicide Point Ne Seras), com Charles Aznavour,
Henri Vilbert e Maurice Teqnac;
V - "Não Pecar Contra a
Castidade" (Tu Ne
Tueras Point), com Dany Saval, Henri Tisot e Roger Nicolas;
VI - "Não Furtar" (Bien d'Autrui Ne Prendras), com Jean
Claude Brialy, Louis De Funes, Armande Navarre e Noel Roquevert;
VII - "Não Desejar a Mulher do
Próximo" (L'Oeuvre de Chair Ne Désireras Qu'en Mariage Seulement) e "Não Cobiçar as Coisas Alheias" (Luxurieux Point Ne Sera), com Mel Ferrer, Françoise Arnoul,
Micheline Presle e Claude Dauphin.
O entrecho é de Michel
Audiard, Henri Jeanson e René Barjavel e fotografia de Roger Fellous.
A comédia dramática gira em
torno das transgressões humanas às dez leis sagradas. O filme foi grande
sucesso de bilheteria na França. "Os vários episódios são tratados com certa
irreverência, conseguindo alguns inteiro agrado, enquanto outros primam pela
monotonia, vale apena apreciar-se um elenco de famosos nomes, a par de algumas
boas gargalhadas, enquanto em outras situações o bom humor escasseia, sem que,
todavia, o espetáculo chegue a decepcionar", foi o comentário no "Cine-Repórter".
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