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sábado, 1 de fevereiro de 2020

O fim de quem brinca de ser Deus


Filme noir, "O Beco das Almas Perdidas" (Nightmare Alley), de Edmundo Goulding, 1947, é considerado um dos melhores do gênero. Tenho o filme em DVD da minha coleção.
Reúne temas próprios do gênero como ambição, degradação, orgulho, trapaça e vaidade. Não falta a presença de uma 'femme fatale', no caso a psicóloga interpretada por Helen Walker. É instigante, cheio de referências freudianas.
Na trama, Stanton Carlisle (Tyrone Power) trabalha em um circo itinerante, sempre procurando um novo número à custa da inocência dos espectadores. Zeena (Joan Blondell) é uma das artistas com quem ele tem um envolvimento e que acaba revelando como funciona seu número místico, que ele passa a fazer com Molly (Coleen Gray) para a alta sociedade.
O roteiro de Jules Furthman é adaptado de livro de William Lindsay Gresham. O "beco das almas perdidas" que revela o título é o pesadelo que acaba com os que brincam de ser Deus.
Ainda no elenco: Taylor Holmes, Ian Keith e Mike Mazurki.

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