Inexperiente nas relações políticas,
o ministro Sergio Moro (Justiça) "saiu maior do que entrou", como classificou o
senador Álvaro Dias (Podemos-PR), após quase 11 horas de sabatina na Comissão
de Constituição e Justiça do Senado, sobre as supostas mensagens entre o
ex-juiz da Lava Jato e procuradores da República. Moro conseguiu navegar entre
perguntas maldosas, recheadas de falsidades, e elogios efusivos de
parlamentares aliados da operação da PF e do governo.
Aprendeu fazendo
No
início, Sergio Moro estava mais arisco, respondia quase irritado a quase todas
as insinuações. Ao fim da reunião já estava mais calejado.
Mentira e covardia
Senador
do PT-SE aproveitou a exposição na TV para lançar uma mentira no ar, tentando
atingir Moro através de sua mulher advogada.
O inimigo
O
petista Paulo Rocha (PA) acusou a Lava Jato de "quebrar empresas" no Brasil. E
calou, certamente por vergonha, sobre corrupção.
Sérgio Moro foi acusado de
contratar "mídia training" antes de ir ao Senado, como se isso fosse irregular,
e até sua mulher de advogar para acusados na Lava Jato. Manteve a calma diante
das mentiras.
Oposição de sempre
Senadores
de oposição ficaram incomodados com Joice Hasselmann (PSL) acompanhando Sérgio
Moro. São mal-educados ou não sabem que, como líder do governo no Congresso,
era obrigação da deputada.
Produto do crime
O senador Roberto Rocha
(PSDB-MA) ficou estupefato por passar mais de dez horas discutindo o "produto
de um crime", isto é, mensagens roubadas entre o ministro Sergio Moro e
procuradores da Lava Jato.
Pensando bem...

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