Luiz Barbalho Bezerra, considerado herói da resistência
baiana, no século XVII, através de uma grande marcha tática, expulsou os
invasores holandeses da Bahia, passando pela microrregião de Feira de Santana.
Por seus feitos heroicos, tornou-se patrono do 35º Batalhão de Infantaria.
1823 - Maria Quitéria
Nascida no município de Feira de Santana, vestida de homem e
se fazendo passar como Soldado Medeiros, Maria Quitéria de Jesus Medeiros foi a
primeira mulher a ser reconhecida por assentar praça em uma Unidade Militar das
Forças Armadas. Em 1823, participou ativamente na consolidação da Independência
do Brasil do domínio português. O Estado brasileiro atribuiu a ela o título de
Patrono do Quadro Complementar de Oficiais do Exército Brasileiro, em virtude
de sua bravura e coragem.
1824 - Consolidação da Independência do
Brasil
General francês Labatut, contratado por Dom Pedro I para
auxiliar as Forças Militares Brasileiras na consolidação da independência do
país, criou o primeiro paiol de munição na cidade de Feira de Santana, com o
objetivo de armazenar as munições que se encontravam em combate no município
de Cachoeira. O referido paiol ficou conhecido como Casarão, uma das primeiras
edificações que daria origem a cidade de Feira de Santana.
1865 - Guerra do Paraguai
Abdon Alves de Abreu, cidadão feirense, foi convocado para
combater na Guerra do Paraguai, servindo no Batalhão Voluntários da Pátria,
formado só por baianos.
1896 - Guerra de Canudos
Organizado em Feira de Santana, comandado pelo coronel da
Guarda Nacional Abdon Alves de Abreu, com o propósito de combater a resistência
de Canudos durante a quarta expedição, sagrando-se vitorioso.
1918 - Tiro de Guerra (TG 017)
O coronel Álvaro Simões, usando de todo o seu prestígio junto
ao Exército Brasileiro conseguiu trazer para Feira de Santana o Tiro de Guerra.
Sendo oficializado pelo decreto 12.708, de 9 de novembro de 1917, com o objetivo
de formar jovens feirenses reservistas.
1942 - 2ª Guerra Mundial
Sr. Antônio Moreira, primeiro cidadão feirense a entrar em
combate contra os nazifascistas, embarcou no navio da Marinha Brasileira, o
encouraçado São Paulo, embarcação do Comando Naval do Nordeste.
1943 - II Batalhão do 18º Regimento de
Infantaria
Com o propósito de realizar a segurança do Saliente
Nordestino, foi criado em 1942, o 18º RI, com o Comando sediado na cidade de
Salvador, tendo seu 2º Batalhão instalado na cidade de Feira de Santana, em
janeiro de 1943. Durante o período de três anos de existência, esta Unidade
Militar formou combatentes destemidos e arrojados para lutar em defesa da Nação
Brasileira. Destaque para a liderança do capitão Ferraro, que transformou o
então Batalhão de Roça, como era conhecido, para Batalhão de Primeira Linha,
Unidade de Elite da 6ª Região Militar.
1944 - 2ª Guerra Mundial
Dez voluntários feirenses e dois oficiais, oriundos do II/18
RI, juntaram-se às tropas da Força Expedicionária Brasileira, na cidade do Rio
de Janeiro. Partindo, posteriormente, para o Teatro de Operações Europeu, com o
objetivo de lutar contra forças nazifascistas em prol da liberdade e
democracia.
1968 – Chegada do 35º BI
Início da mobilização para formar o núcleo que foi o primeiro
contingente do 35º Batalhão de Infantaria, composto por tropas do 19º Batalhão
de Caçadores, da 1ª Companhia de Infantaria e da Companhia de Polícia do
Exército da 6ª Região Militar.
Fonte: Linha do Tempo na Edição
Comemorativa aos 50 Anos do 35º BI, "Sentinela do Sertão"
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