Faleceu na madrugada desta quarta-feira, 22, aos 84
anos, o professor e escritor feirense Edivaldo Machado Boaventura (Foto). Ele havia
passado por um cateterismo na tarde de terça-feira, 21, e não resistiu às
complicações do procedimento.
Edivaldo
Boaventura ocupava a Cadeira 39 da Academia de Letras da Bahia (ALB) desde 1971.
Era articulista - escrevia quinzenalmente na editoria de Opinião - e ex-diretor-geral
do jornal "A Tarde"; presidia o
Conselho Consultivo da Associação Bahiana de Imprensa.
Ele nasceu em Feira de Santana, em 10 de dezembro de 1933. Após estudar o secundário no Colégio Antônio Vieira, em Salvador, formou-se em Direito (1959) e Ciências Sociais (1969), pela Ufba. Obteve a Docência Livre em Economia Política (1964), pela mesma instituição, e cursou o Instituto Internacional de Planificação de Educação/Unesco (1971-1972), em Paris. Era mestre (1980) e PhD (1981) em Educação pela The Pennsylvania State University, Estados Unidos.
Em 1968, a convite do reitor da Ufba, Roberto Santos, implantou a Assessoria de Planejamento encarregada da reforma universitária, quando publicou "Universidade em Mudança".
Como professor adjunto, transferiu-se da Escola de Administração para a Faculdade de Educação da Ufba, da qual foi um dos fundadores, e entrou para o Conselho Estadual de Educação da Bahia (1968-1983, 1991-1996), presidindo-o de 1976 a 1978.
Foi secretário de Educação e Cultura da Bahia por duas vezes, uma entre 1970 e 1971 Governo Luiz Viana Filho) e a outra entre 1983 e 1987 (Governo João Durval Carneiro), quando criou a Universidade do Estado da Bahia (Uneb) e foi reitor da instituição. Participou ativamente da implantação da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs). Também foi um dos fundadores da Academia de Ciências da Bahia. Era membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e Geográfico da Bahia.
É autor de 40 obras literárias, entre elas "Castro Alves: Um Parque Para o Poeta", "Jorge Calmon - O Jornalista" e "A Construção da Universidade Baiana: Origens, Missões e Afrodescendência"; "A Educação Brasileira e o Direito", "O Parque Estadual de Canudos" e "Ufba: Trajetória de uma Universidade: 1946-1996".
Em 2016, tomou posse como membro da Academia de Ciências de Lisboa, em Portugal.
Foi condecorado pelo Governo de Portugal em junho deste ano com a Ordem da Instrução Pública no grau de Comendador, pelos serviços prestados à educação e cultura nos dois países de língua portuguesa.
Edivaldo Boaventura deixa a mulher, Solange do Rego Boaventura, os filhos Lídia e o ator e cantor Daniel Boaventura e quatro netas. Solange e Edivaldo ainda eram pais de Pedro Augusto, já falecido.
Edivaldo e Feira de Santana
Em sua terra é nome de escola pública - Colégio Estadual Edivaldo Machado Boaventura - no distrito de Governador João Durval Carneiro.
Em 1984, recebeu a Medalha Maria Quitéria da Câmara Municipal. Em 1999, da mesma Câmara, foi outorgado com a Comenda Áureo Filho. Ainda pela Câmara, em 2003, foi distinguido com a Medalha Sesquicentenário de Morte da Heroína Feirense Maria Quitéria de Jesus.
Ele nasceu em Feira de Santana, em 10 de dezembro de 1933. Após estudar o secundário no Colégio Antônio Vieira, em Salvador, formou-se em Direito (1959) e Ciências Sociais (1969), pela Ufba. Obteve a Docência Livre em Economia Política (1964), pela mesma instituição, e cursou o Instituto Internacional de Planificação de Educação/Unesco (1971-1972), em Paris. Era mestre (1980) e PhD (1981) em Educação pela The Pennsylvania State University, Estados Unidos.
Em 1968, a convite do reitor da Ufba, Roberto Santos, implantou a Assessoria de Planejamento encarregada da reforma universitária, quando publicou "Universidade em Mudança".
Como professor adjunto, transferiu-se da Escola de Administração para a Faculdade de Educação da Ufba, da qual foi um dos fundadores, e entrou para o Conselho Estadual de Educação da Bahia (1968-1983, 1991-1996), presidindo-o de 1976 a 1978.
Foi secretário de Educação e Cultura da Bahia por duas vezes, uma entre 1970 e 1971 Governo Luiz Viana Filho) e a outra entre 1983 e 1987 (Governo João Durval Carneiro), quando criou a Universidade do Estado da Bahia (Uneb) e foi reitor da instituição. Participou ativamente da implantação da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs). Também foi um dos fundadores da Academia de Ciências da Bahia. Era membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e Geográfico da Bahia.
É autor de 40 obras literárias, entre elas "Castro Alves: Um Parque Para o Poeta", "Jorge Calmon - O Jornalista" e "A Construção da Universidade Baiana: Origens, Missões e Afrodescendência"; "A Educação Brasileira e o Direito", "O Parque Estadual de Canudos" e "Ufba: Trajetória de uma Universidade: 1946-1996".
Em 2016, tomou posse como membro da Academia de Ciências de Lisboa, em Portugal.
Foi condecorado pelo Governo de Portugal em junho deste ano com a Ordem da Instrução Pública no grau de Comendador, pelos serviços prestados à educação e cultura nos dois países de língua portuguesa.
Edivaldo Boaventura deixa a mulher, Solange do Rego Boaventura, os filhos Lídia e o ator e cantor Daniel Boaventura e quatro netas. Solange e Edivaldo ainda eram pais de Pedro Augusto, já falecido.
Edivaldo e Feira de Santana
Em sua terra é nome de escola pública - Colégio Estadual Edivaldo Machado Boaventura - no distrito de Governador João Durval Carneiro.
Em 1984, recebeu a Medalha Maria Quitéria da Câmara Municipal. Em 1999, da mesma Câmara, foi outorgado com a Comenda Áureo Filho. Ainda pela Câmara, em 2003, foi distinguido com a Medalha Sesquicentenário de Morte da Heroína Feirense Maria Quitéria de Jesus.
Em 2005,
recebeu a Ordem Municipal do Mérito de Feira de Santana, no grau
de Comendador.
Acadêmico fundador da Academia de Educação de Feira de Santana, em 2008; e em 2015 recebeu o Diploma de Membro Correspondente da Academia de Letras e Artes de Feira de Santana.
Em sua coluna no jornal "A Tarde”, Edivaldo Boaventurta sempre escrevia sobre Feira de Santana, como em "Maria Quitéria e a Feira de Santana", em 14 de agosto de 2003; "Irmão feirense", em 24 de abril de 2004; "Medicina em alta na Feira", em 20 de setembro de 2007; "Antônio Brasileiro e a Academia", em 3 de julho de 2009; "40 anos da Uefs", em 29 de janeiro de 2010; "Liderando a educação de Feira", em 3 de setembro de. 2010; e "Memória de Feira de Santana", em 6 de janeiro de 2012.
Na edição de "Pinturas. Feira de Santana, BA", organizada por Gil Mário Menezes, em 1997, Edivaldo é autor do prefácio.
Em 16 de dezembro de 2013, o Blog Demais publicou: "Recebi - e agradeço - do professor Edivaldo Boaventura, membro da cadeira de número 39 da Academia de Letras da Bahia (ALB), o livro 'A Convivência Acadêmica', sua mais recente publicação, lançada há um ano, em 10 de dezembro de 2012. 'Com este livro prolongo o prazer do encontro no Instituto Histórico e Geográfico de Feira de Santana', diz na dedicatória."
Acadêmico fundador da Academia de Educação de Feira de Santana, em 2008; e em 2015 recebeu o Diploma de Membro Correspondente da Academia de Letras e Artes de Feira de Santana.
Em sua coluna no jornal "A Tarde”, Edivaldo Boaventurta sempre escrevia sobre Feira de Santana, como em "Maria Quitéria e a Feira de Santana", em 14 de agosto de 2003; "Irmão feirense", em 24 de abril de 2004; "Medicina em alta na Feira", em 20 de setembro de 2007; "Antônio Brasileiro e a Academia", em 3 de julho de 2009; "40 anos da Uefs", em 29 de janeiro de 2010; "Liderando a educação de Feira", em 3 de setembro de. 2010; e "Memória de Feira de Santana", em 6 de janeiro de 2012.
Na edição de "Pinturas. Feira de Santana, BA", organizada por Gil Mário Menezes, em 1997, Edivaldo é autor do prefácio.
Em 16 de dezembro de 2013, o Blog Demais publicou: "Recebi - e agradeço - do professor Edivaldo Boaventura, membro da cadeira de número 39 da Academia de Letras da Bahia (ALB), o livro 'A Convivência Acadêmica', sua mais recente publicação, lançada há um ano, em 10 de dezembro de 2012. 'Com este livro prolongo o prazer do encontro no Instituto Histórico e Geográfico de Feira de Santana', diz na dedicatória."
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