Advogados de
Bolsonaro argumentam que inelegibilidade de Lula é 'chapada' e, por isso, coligação
não deve receber recursos
Os advogados da coligação PSL-PRTB, cujo candidato à
Presidência é Jair Bolsonaro, pediram na quinta-feira, 30, ao Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) que proíba a chapa do candidato do PT, Luiz Inácio Lula da
Silva, de receber dinheiro do fundo eleitoral.
A coligação de Bolsonaro argumenta que a inelegibilidade de Lula é
"chapada" e, por isso, a coligação formada por PT, PCdoB e Pros não
deve receber os recursos.
Condenado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) em um
processo da Lava Jato, Lula está preso desde abril em Curitiba (PR).
"Inexiste qualquer dúvida razoável sobre a causa de inelegibilidade
objetiva que incide na pessoa de Luiz Inácio Lula da Silva", argumentaram
os advogados de Bolsonaro.
"O prejuízo ao patrimônio público resta plenamente configurado.
[...] Trata-se, em verdade, de insistência ilícita e de má-fé, de uma
candidatura maculada, originariamente, por uma causa objetiva de
inelegibilidade", acrescentaram.
O relator do pedido é o ministro
Luiz Edson Fachin, que poderá decidir sozinho ou submeter o caso à análise do
plenário do TSE.
(Com informações de G1)
Nenhum comentário:
Postar um comentário