Por Dimas Oliveira
Se ainda acontecesse - ainda bem que
não -, a edição 2017 da Festa de Santana seria iniciada na
sexta-feira, 15 de janeiro, com o novenário dedicado à padroeira do lugar na
Catedral Metropolitana. Na quinta-feira, 21, ocorreria a Lavagem. No domingo
(Domingo Maior), 24, ocorreria o término do novenário, e na terça-feira, 26, a
vez de ser realizada a Levagem da Lenha, com a procissão sendo efetivada na
quarta-feira, 27.
Como se sabe, a Festa de Santana, em
seu lado profano, não existe mais - são 30 anos sem o evento -, desde que
foi extinta, por decreto, em 1987, pelo então prefeito José Falcão da Silva,
atendendo ao bispo diocesano da época, dom Silvério Albuquerque.
A alta incidência de ocorrências policiais
e a libertinagem em plena praça Monsenhor Renato Galvão motivaram o pedido do
religioso. Também a pressão que recebia de lideranças evangélicas.
O certo é que não tem jeito para a
festa profana voltar a ser realizada. Nem com o argumento de se tratar de uma
manifestação cultural.
Seria um fato intolerável para a Igreja
Católica, que promove a festa religiosa no mês de julho.
Coluna publicada no "NoiteDia", edição desta sexta-feira, 6
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