"O ex Jaques Wagner e o atual governador
Rui Costa 'privatizaram' a Casa Civil do governo baiano. Submeteram um órgão
vital do Estado aos interesses privados. O compositor e seu parceiro são
autores de uma verdadeira ópera tragicômica na Bahia", diz o deputado federal
José Carlos Aleluia sobre as novas revelações feitas em reportagem do jornal
'Estado de São Paulo', neste sábado, 9, a respeito da etapa baiana da operação Lava
Jato.
Depois da divulgação das declarações do
ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, nas quais é dito que Jaques Wagner
teria recebido um grande aporte de recursos para sua campanha a governo em 2006
com valores desviados da petroleira, Aleluia assinala que veio à tona as
relações perigosas do atual ministro de Dilma Rousseff e seu afilhado Rui Costa
com uma empreiteira.
"Se já não bastasse, enquanto governador,
defender a liberação de mais recursos federais para obras superfaturadas dessa
empresa, comprovadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), Jaques Wagner
substituiu Rui Costa na Casa Civil por um executivo dela. E, depois de ser
eleito governador, Rui manteve o mesmo executivo na função", observa Aleluia.
O ex-diretor da empreiteira virou
secretário da Casa Civil do governo, mas antes dele, no último mandato de
Wagner e também no de Rui, outros executivos da empresa exerceram cargos
governamentais estratégicos. “A dupla Wagner e Rui que, em campanha, sempre
combatiam a privatização de empresas públicas ineficientes, hoje terceirizam
pastas estratégicas do estado para favorecer empresas amigas. O Ministério
Público Estadual e Federal precisam entrar em campo e investigar se há algum
conluio nesta história", recomenda o deputado democrata.
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PAULO:
(Com informações de imprensa.josecarlosaleluia@gmail.com)
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