Por Sérgio Oliveira
Getúlio
Vargas disse que "o trabalho é o maior fator de elevação da dignidade humana".
Ele criou o salário mínimo e as 48 horas semanais (hoje são 44; pequena
modificação em muitos anos); antes os trabalhadores tinham uma carga horária de
10, 11, 12, 13 horas/dia, e os salários eram aviltantes; os trabalhadores eram
quase que como escravos; criou a carteira profissional, o passaporte para a
dignidade do trabalho; criou, também, a CLT, a Justiça do Trabalho e a
Previdência Social nos moldes hoje existentes (em 1923 foi criada a Lei Eloy
Chaves - tal norma determinava a criação das CAPs - caixas de aposentadorias e
pensões para os ferroviários; em 1926 houve a ampliação para os
setores portuários e marítimos); ele criou os IAPs - institutos de aposentadorias e pensões (marítimos, industriários, transportadores de carga, bancários, comerciários, estiva e servidores do Estado), no período de 1933 a
1945; hoje eles constituem o INSS.
No governo do presidente João Goulart foi
criado o 13º salário (antes tinha a denominação de gratificação de Natal), em
1962 para os trabalhadores em atividade e em 1963 para aposentados e
pensionistas.
Como podemos constatar as principais ações em favor dos
trabalhadores foram feitas nos governos de Getúlio Vargas e João Goulart. Todas
tendo como foco o trabalho e são atuais. Não esquecendo que o primeiro
governante a preocupar-se, verdadeiramente, com habitação para o povo, foi
Getúlio Vargas; o primeiro governo a ter preocupação com a saúde do povo foi o
de Getúlio Vargas, quando criou o Serviço de Atendimento Médico de
Urgência (Samdu); o primeiro governante com preocupação com a alimentação do
trabalhador, com a criação do Serviço de Alimentação da Previdência
Social (Saps), foi Getúlio Vargas.
O que resta aos governantes, políticos de hoje?
Criar migalhas. Bolsa Família, vale cultura, meia entrada, duas passagens do
Estatuto do Idoso etc. O Bolsa Família não é migalha? Pesquise e compare.
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