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terça-feira, 1 de outubro de 2013

"Os que produzem riqueza são alvos da fúria dos que produzem discursos"


Por Reinaldo Azevedo
O Banco Central divulgou nesta segunda a sua expectativa do PIB deste ano: baixou o crescimento de 2,7% para 2,5%. Crescimento da economia é aquela área na qual Guido Mantega costuma fazer previsões com margem de erro de até 2 pontos - a realidade sempre empurra para menos.
Pois bem: quem pode livrar o país de números ainda mais constrangedores? Como tem sido rotina nos últimos anos, é o setor agropecuário - o saco de pancadas predileto dos bem-pensantes brasileiros. Escreve Mauro Zafalon na Folha desta terça:
A queda na estimativa poderia ser pior se o desempenho da agropecuária não tivesse surpreendido. Ainda que representando apenas cerca de 5% do PIB, o setor se destaca no crescimento, passando de 8,4% para 10,5%. O resultado se explica por dois pilares: volume e preços. O setor vem de uma boa safra e se prepara para uma - se o clima ajudar - ainda maior. Os efeitos desse cenário favorável dentro da porteira se espalham pelos demais segmentos industriais e comerciais que dão suporte à atividade agropecuária. A regra abrange a maioria dos itens. Uns estão com um bom volume de produção; outros, além do volume, têm também bons preços. Há exceções, mas não o suficiente para impedir que o setor agropecuário sustente o PIB global neste ano.
(…)
Retomo
Tem sido essa a rotina do Brasil há já um bom tempo. Como vocês sabem, os "ruralistas" costumam ser muito malvistos por certos setores minoritários e barulhentos. Apanham de todo mundo: das esquerdas, dos verdes, dos índios, da imprensa, de atores e atrizes "progressistas", de fanáticos do aquecimento global, do Bono Vox, do Sting…
Em suma: este é um dos únicos países do mundo em que os que produzem riquezas são alvos da fúria dos que produzem discursos.
Fonte: "Blog Reinaldo Azevedo"




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