A Festa
de Santana, em seu lado profano, não existe mais, desde que foi extinta, por
decreto, em 1987, pelo então prefeito José Falcão da Silva, atendendo a
solicitação do então bispo diocesano, dom Silvério de Albuquerque, falecido
nesta terça-feira, 28. São 26 anos sem o evento, que acabou por causa da
violência, da promiscuidade, da luxúria, da baderna. Não volta mais. A
liberalidade atual está maior que naquele tempo.
terça-feira, 28 de maio de 2013
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10 comentários:
Com certeza. Se tivessem sido tomadas atitudes outras, como segurança, a Festa de Santana ainda estaria sendo motivo de alegria para todos. Fazia parte da cultura feirense.
Tinha a da Matriz, da Kalilandia e do Jardim Cruzeiro. Eram festas importantes no calendário de eventos da cidade. O interessante é refletir como uma cidade resistiu durante o regime militar, e Festa da Matriz era também um momento de questionamento do sistema, e foi acabar por solicitação da igreja, em 1987.
Depois disso ninguém teve coragem de fazer voltar a festa...
O maior problema nos dias de hoje é que quando existe muita violência, eles não tentam sanar o problema, simplesmente exterminam os eventos, quando na realidade, o que deveria ser exterminada seria a violência, é preciso que as outoridades tenham o responsabilidade de fazer o que os compete, oferecer não só a segurança, mas, atrelado a segurança o lazer, o direito de ir e vir, chega de vivermos enjaulados enquanto os verdadeiros bichos vivem soltos. Que Igreja, Segurança e Governo unam-se e resolvam os grandes problemas, a nossa parte enquanto cidadãos fazemos, são impostos e mais impostos, chega!
Tomara que não apareça pessoas que querem a volta, e façam campanha para o retorno. D. Itamar deve ficar firme.
Concordo Neuza. Se formos seguir a linha de raciocínio da igreja, naquela época, iriamos ter que fechar as escolas, cinemas, clubes e etc. Pois em todos os lugares existe a possibilidade de violência. O que as autoridades devem fazer é combater o problema com acoes concretas.
Hélio Gordo, eu sempre defendi a manutencão da festa e vou continuar defendendo. Não vai aparecer pessoas que querem o retorno da festa, porque elas sempre existiram. Foi uma canetada , a comunidade não foi ouvida.
A questão é que a vontade popular não tem força para fazer voltar a festa. E não existe motivação política para tanto. Depois de José Falcão ter atendido o apelo, não fazendo jus ao apelido de Zé Festinha, já passaram outros prefeitos que desconversam sobre o assunto. Feira de Santana não quer a esculhambação da festa profana.
É verdade. No que tange as parte da cultura e da tradição, deixou saudade, pois era uma festa familiar. Mas o lado profano acabou por trazer uma incoerência à festividade.
Você tem toda a razão quando fala em liberalidade, hoje sim é maior do que nunca, mas ao mesmo tempo e a liberdade? pode ir vir sem ser monitorado por cameras, radares , bandidos , policia, celulares, bafômetros, mais do que nunca é muita liberalidade e pouca liberdade!
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