A 3ª Audiência Pública para Instituição do Dia
Nacional do Documentário Brasileiro, cujos objetivos são destacar a
importância deste gênero, fortalecer o seu papel junto à sociedade, estimular a
visibilidade, resgatar as obras dos nossos documentaristas que foram esquecidos
e afirmar os que surgem, será realizada na segunda-feira, 20, às 16 horas, no Módulo VI da Universidade
Estadual de Feira de Santana (Uefs).
Fruto de um requerimento
de autoria da deputada federal Alice Portugal (PC do B-BA), a terceira e última
audiência pública em Feira de Santana foi aprovada pela Comissão de Educação e
Cultura da Câmara dos Deputados.
O evento,
aberto ao público, é um importante passo para a instituição, no calendário
cultural, do dia 7 de agosto, como data oficial, comemorativa, em referência
histórica ao cinema documental na sociedade brasileira.
A escolha da
data aconteceu após votação, realizada com as 27 unidades da Associação
Brasileira de Documentaristas e Curtametragistas (ABD), e pelos cineastas que
se manifestaram.
O nome de Olney
São Paulo (Foto: Reprodução), nascido em 7 de agosto de 1936, na região de Feira de Santana, mais
precisamente no município de Riachão do Jacuípe, foi o mais votado.
Cineasta,
documentarista influenciado pelo neo-realismo italiano, Olney dirigiu vários
filmes, dentre eles "O Grito da Terra" em 1964 e "Manhã Cinzenta" em 1968/69,
este último pivô de um incidente que custou a vida ao seu diretor.
A ABD Nacional
entende que a criação dessa data comemorativa é uma forma de reunir os diversos
agentes envolvidos na produção e difusão de documentários e gerar debates e
novas proposições para o setor, firmando-se, assim, como um evento de forte
integração e enriquecimento sócio-cultural.
Nenhum comentário:
Postar um comentário