Mário de Andrade dizia que arte se faz com
carne, sangue, espírito e tumulto de amor. Assim é feita a obra literária,
especialmente a poética, de Ruy Espinheira Filho, a qual Carlos Drummond de
Andrade definiu como "poesia concentrada e de sutil expressão" ao ler o livro
de estreia ("Heléboro", 1974).
A partir de então, Ruy Espinheira Filho lançou
mais 19 volumes de poemas, tendo recebido, entre outros, o Prêmio Nacional de
Poesia Cruz e Sousa por "As Sombras Luminosas", 1981),
o Prêmio Ribeiro Couto por "Memória da Chuva",
1996, o Prêmio de Poesia da Academia Brasileira de Letras por "Elegia de Agosto e Outros Poemas", 2006, e o Prêmio Jabuti - segundo lugar por "Elegia de Agosto", em 2006. Duas vezes finalista do Jabuti ("Memória da Chuva",
1997, e "Sob o Céu de Samarcanda", 2010) e do Prêmio
Nestlé (1997, "Memória da Chuva"), indicado ao Prêmio Portugal Telecom ("Sob o Céu
de Samarcanda", em 2010), Ruy teve seu poema infantil, "A guerra do Gato", 2005, selecionado pelo programa "Minha Biblioteca", da Câmara Brasileira
do Livro e do Governo de São Paulo.
Também mereceu destaque em outras premiações: Prêmio Rio de
Literatura, 1985 (2º lugar, romance "Ângelo Sobral Desce aos Infernos", 1986, finalista do Prêmio Nestlé 1986 ("O Rei Artur Vai à Guerra"), finalista
do Jabuti 2002 ("Tumulto de Amor e Outros Tumultos", ensaio literário, 2001), e, com romances ("Um Rio Corre na Lua", 2007, e "De Paixões e de Vampiros - Uma História do Tempo da Era", 2008), mais duas vezes indicado ao Prêmio Portugal Telecom
(2008 e 2009).
Além das obras individuais, que já ultrapassam os 30 títulos,
Ruy tem poemas e contos publicados nas principais antologias brasileiras e em
Portugal, na Espanha, na Itália, na França e nos Estados Unidos.
Com "A Casa dos Nove Pinheiros" - que recebi na segunda-feira, 6, do seu irmão Tuna Espinheira -, Ruy completa 39 anos de publicações em livro e 70 de idade.
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