A professora Enedite Braz da
Silva foi homenageada pela Academia de Educação de Feira de Santana com o Prêmio Educador do Ano - edição
de 2012, na noite de quinta-feira, 28 de fevereiro. O Teatro da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) ficou lotado. Familiares,
amigos, alunos e ex-alunos, pais e professores da Escola João Paulo I, além de
muitos paroquianos da Senhor dos Passos, onde ela vive e professa a sua fé.
A sessão solene foi precedida de
uma apresentação cultural exibida por crianças da Escola João Paulo I, um
tributo à Feira de Santana, terra que acolhe pessoas de todos os
recantos, assim como acolheu a professora Enedite.
Dentre as peças discursivas,
merecem destaque a justificativa do Prêmio, pelo acadêmico Geraldo Leite, um
dos protagonistas da história da criação da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), instituída por decreto do
então governador Luís Viana Filho, patrono do prêmio e a apresentação da
homenageada pela acadêmica Elza Santos Silva, em belíssimo pronunciamento.
No seu discurso, a professora Enedite
emocionou a platéia ao historiar a sua trajetória educacional desde que aqui
chegou, aos 13 anos de idade, para realizar o exame de admissão e iniciar os
seus estudos e no momento em que fez uma homenagem ao seu esposo Antonio,
falecido no final do ano passado, sendo interrompida pelo aplauso dos
presentes. Encerrou o seu discurso conclamando que "não deixemos a
educação morrer!" E para reflexão, fazendo analogia à letra da música, foi
entoada a canção "não deixe o samba morrer" (Alcione), embalando a todos num só
sentimento: "não deixe a educação morrer".
A presidente da Academia, professora Anaci Paim, fez o seu pronunciamento voltando o olhar para os primórdios
da Feira de Santana citada nos poemas de Eurico Boaventura e Georgina Erisman,
destacando alguns dos principais símbolos do cenário urbano daquela
época e afirmando que hoje, a educadora e cidadã Enedite, com
sua dedicação e empenho, cria um novo símbolo para esta cidade: a Escola
Básica João Paulo I, exemplo que ultrapassa as ações do ambiente educacional
oficial e expande para os seus filhos, no desejo revelado da continuidade de
tudo que fez e continua fazendo com amor e empenho, no propósito de "não deixar
a educação morrer".
Após a sessão solene, aconteceu
uma confraternização onde todos tiveram a oportunidade de abraçar a
homenageada, num clima de verdadeiro congraçamento entre os presentes.
Fonte:
Academia de Educação de Feira de Santana
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