Aprovado pelo FSA/BRDE - Prodavi, o documentário "O Imaginário de Juraci Dórea no Sertão – Veredas”. Será
rodado em Digital HD a partir da segunda quinzena de abril pela produtora Larty
Mark.
O projeto tem argumento e direção de Tuna Espinheira, produção executiva de Wiltonauar
Moura e deverá ser exibido pela TVE Bahia.
"O documentário pretende mostrar o sertão através do imaginário, inspirado no 'Projeto Terra', que completa 30 anos de execução pelo artista plástico Juraci Dórea.
Como o "Projeto Terra" representa aqui a fonte (o leit motiv) desta nossa proposta, torna-se de bom alvitre, para maiores esclarecimentos, uma breve descritiva, do seu histórico, da repercussão causada pela sua força estética, que, desde o início, obteve a atenção favorável da crítica especializada.
"O documentário pretende mostrar o sertão através do imaginário, inspirado no 'Projeto Terra', que completa 30 anos de execução pelo artista plástico Juraci Dórea.
O documentário vai revisitar os caminhos percorridos pelo artista,
registrar o que ainda existe, recuperar o que for possível e colocar novas
obras no trajeto entre Feira de Santana, Monte Santo, Canudos, Raso da
Catarina, Jeremoabo e Paulo Afonso, colhendo depoimentos de pessoas e
personagens de cada local ao mesmo em que promoverá o conhecimento da arte e
motivará o surgimento de novos artistas no sertão baiano num filme documentário
de 52 minutos."
O projeto
O argumento aqui urdido para um filme documentário,
a ser rodado no sistema digital de alta resolução, acoplado ao som direto, igualmente
digital de última geração, com duração de 54 minutos, em conformidade com o
presente edital, tem como objeto principal a emblemática criação do premiado
artista plástico, Juraci Dórea, intitulado "Projeto Terra".Como o "Projeto Terra" representa aqui a fonte (o leit motiv) desta nossa proposta, torna-se de bom alvitre, para maiores esclarecimentos, uma breve descritiva, do seu histórico, da repercussão causada pela sua força estética, que, desde o início, obteve a atenção favorável da crítica especializada.
A gênese do projeto em questão, remonta ao ano
de 1983, época em que o artista rompeu léguas tiranas, pelas veredas do sertão
baiano, plantando suas obras de arte, esculturas, pinturas, painéis, numa
assombrosa exposição, a céu aberto, ao tempo e ao vento.
A guisa de referência da crítica, escolhemos este fragmento de um artigo do respeitado crítico Frederico
Morais: "...fazendo uma arte autenticamente regional, mas sem cair nos vícios
de um folclorismo ou populismo para consumo erudito, Juraci Dórea vai dando sua
versão de questões tão atuais e complexas como arte mural, arte pública, museu
ao ar livre, participação do público e até mesmo da arte conceitual".
Por considerar valer a pena o que diz o próprio artista,
pinçamos também, um fragmento dos seus
dizeres em referência ao seu trabalho: "essas esculturas, veiculadas no próprio
ambiente que as inspirou, invertem, de
certa forma, os mecanismos de circulação da obra de arte - hoje um fenômeno
ligado unicamente aos grandes centros urbanos - podendo transformar o sertão da
Bahia num imenso museu ao ar livre".
De acordo com a referência que fizemos sobre a
repercussão do "Projeto Terra", achamos válido frisar alguns resultados de
reconhecimento, não só no solo pátrio, mas além fronteiras, tai como: Bolsa
Ivan Serpa (RJ), outorgada ao artista em 1986; selecionado pela 19ª Bienal de
São Paulo (1987); 43ª Bienal de Veneza (1988); 3ª Bienal de Havana (1989); Pintura
e Escultura do Nordeste do Brasil, Lisboa (1996).
Inúmeros
estudos, defesas de teses em universidades, ensaios, foram publicados com o
assunto "Projeto Terra".


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