Opção de transferência bancária para a Pessoa Física: Dimas Boaventura de Oliveira, Banco do Brasil, agência 4622-1, conta corrente 50.848-9

Clique na imagem

*

*
Clique na logo para ouvir

Orient CinePlace Boulevard 14 a 20

Orient CinePlace Boulevard 14 a 20
15 - 18 - 21 (Dublado)

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

"Dilma vai à TV para negar risco de apagão e ataca quem é 'do contra'"



Em pronunciamento em cadeia de rádio e televisão na noite desta quarta-feira, 23, a presidente Dilma Rousseff resolveu levar a discussão do setor elétrico para o campo político. Depois de ser duramente criticada - no Brasil e no exterior - pela maneira como impôs novas regras de jogo às concessionárias de energia elétrica, de modo a baratear a conta de luz, a presidente foi questionada pela oposição sobre o risco de apagão. Escolheu a TV para atacar sem ser incomodada por réplicas. Dilma foi categórica ao dizer que não há risco de desabastecimento, da mesma forma que afirmou que o PIB cresceria de maneira substancial em 2012 - o que não ocorreu. "Surpreende que desde o mês passado, algumas pessoas - por precipitação, desinformação ou algum outro motivo - tenham feito previsões sem fundamento quando os níveis dos reservatórios baixaram”, disse a presidente.
Especialistas do setor – e não apenas políticos da oposição - têm alertado que o risco de racionamento existe, e que a queda nas tarifas, apesar de benéfica a curto prazo para o consumidor, pode agravá-lo. A equação não é complexa: energia mais barata tende a ampliar o consumo num sistema que está longe de ter a calibragem perfeita apontada pela presidente. Some-se a isso o fato de que o setor deve sofrer uma redução nos investimentos e ficam patentes os motivos de preocupação. "O investimento no setor vai recuar por causa da maneira como os contratos com as concessionárias foram rompidos, diz Adriano Pires, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e diretor do Centro Brasileiro de Infra Estrutura (CBIE). "Algumas empresas deixaram o jogo e as que permaneceram terão retornos mais baixos, o que diminui sua capacidade de investimento".
Segundo Pires, as chances do barateamento das tarifas ser revertido no curto prazo são altas. "Estamos caminhando para uma situação em que as térmicas serão acionadas com mais frequência. A energia delas é cara e isso deve empurrar as tarifas, que o governo baixou artificialmente, de volta para o alto", afirma.
Fonte: Veja on line

Um comentário:

Mariana disse...

Nenhuma classe ou postura prá uma presidente, acho. Poderia ter dito a mesma coisa de outra forma, sem aquela agressividade lulista, nas entrelinhas.