Por Levi Vasconcelos
Em
2004, Zé Ronaldo reelegeu-se prefeito de Feira de Santana de goleada. Em 2006, Jaques
Wagner ganhou lá com 54% contra 39% de Paulo Souto. Em 2008, Zé Ronaldo, apoiando
Tarcízio Pimenta, voltou a golear.
Em
2010, com Zé Ronaldo candidato a senador ao lado de Paulo Souto, aliado e amigo,
deu o seguinte: Ronaldo disparou, obtendo mais votos do que Dilma para presidente
e Wagner para governador, mas os dois Dilma e Wagner, venceram com larga margem.
O
exemplo é evocado pelo próprio Jaques Wagner para dizer que as eleições municipais
têm uma lógica, e as outras, a estadual e a federal, outra. Os humores do eleitorado
se configuram por razões distintas.
Um
olhar sobre os resultados de uma e de outra indica isso. O que também é um sinalizador
de que se ACM Neto em Salvador e Zé Ronaldo em Feira não são aliados do governador,
nem por isso as duas cidades serão retaliadas. O próprio Wagner ressalva:
- Sempre
fizemos obras em Feira e vamos continuar fazendo.
Ou
seja, ele perdeu nas duas em 2012, mas 2014 vem aí. Levantamos o assunto para responde
a leitores que cons concitam a falar sobre o republicanismo governamental.
Tem
a ver, se não pensando nos adversários, pelo menos em si próprio.
Fonte: "Tempo Presente", jornal "A Tarde",
edição deste domingo, 18
Nenhum comentário:
Postar um comentário