Lideranças de oposição
pretendem levar para o Congresso, esta semana, uma série de propostas - como
criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito - para aprofundar as
investigações reveladas pela Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, sobre
uma quadrilha que atuava em sete órgãos federais para obter pareceres técnicos
favoráveis a interesses privados.
Entre os principais investigados está
Rosemary Novoa de Noronha, conhecida por suas íntimas ligações com o
ex-presidente Lula, que em 2005 a nomeou para o cargo de chefe de gabinete do
escritório da Presidência da República em São Paulo, e pediu à presidenta Dilma
para matê-la, na mudança do governo. Representantes do PPS, PSDB, Democratas e Psol
anunciaram a intenção de cobrar esclarecimentos das suspeitas, que envolvem
tamb´rm a cúpula da Advocacia-Geral da União (AGU) na venda de pareceres
favoráveis aos interesses de quem estivesse disposto a pagar até R$ 300 mil por
eles.
Em nota, o presidente do PPS, deputado federal Roberto Freire (SP), e o
líder da bancada na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR), informaram que vão
requerecer a convocação de "Rose", como é conhecida a aiga de Lula, e
José Weber Holanda Alves, adjunto do advogado-geral da União, ministro Luís
Inácio Adams, para prestarem esclarecimentos à Comissão de Fiscalização
Financeira e Controle da Câmara. "A Polícia Federal já está realizando o
seu trabalho, mas o Congresso Nacional, que tem a função de fiscalizar os atos
do governo, deve acompanhar de perto mais esse caso de corrupção no seio do
governo do PT", disse Freire.
Fonte: Claudio Humberto
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