A grama é
um importante elemento estético de jardins, praças e parque.
Mas para que ela
esteja sempre verde e bonita são imprescindíveis alguns cuidados
Projeto Erly Hooper: A grama agrega
beleza ao jardim e é o acabamento final do projeto. Para mantê-la sempre verde
deve-se aplicar a adubação periódica de substrato de adubo químico.
Foto: Daniel Mansur
Presente em parques, sítios e praças, a grama é um elemento decorativo de
suma importância. Em jardins, então, sua função ultrapassa o limite da
estética. Esse elemento é visto como acabamento final do projeto e é
responsável pela impressão de amplitude e pela proteção do solo.
"Podemos fazer um paralelo da grama com o tapete usado na decoração. É a
forração que mais suporta o pisoteio", salienta a paisagista Erly Hooper. A
profissional lembra que o ideal é gramar o terreno somente após o término do
projeto para evitar estragos e ensina: "Para manter a grama sempre verde é
indicado adubação periódica de substrato de adubo químico a cada seis meses e
constante irrigação".
Com relação à grama utilizada nos espaços públicos, Erly faz uma
observação curiosa. No Brasil, principalmente em Belo Horizonte, na maioria dos
parques é vedada a utilização das áreas gramadas, orientação contrária a dos
parques americanos e europeus, onde os cidadãos utilizam essa área para
recreação. Segundo a profissional, a grama utilizada aqui, a Esmeralda; para
sol intenso, e São Carlos; para meia sombra, são as mesmas empregadas no
exterior e possuem a mesma resistência. As regras de utilização, portanto, são
diferentes por questões culturais.
A paisagista, porém, defende a recreação em áreas gramadas. "Estender um
lenço numa grama e fazer um piquenique civilizado não vai estragar nada". Mas
chama a atenção para um comportamento que, infelizmente, danifica as áreas
públicas, não apenas gramas de parques e praças. "O fato de aqui no Brasil não
se poder usar a grama está ligado à educação, ou melhor, à falta dela. Como as
pessoas não têm cuidado com o espaço público, o caminho mais fácil para se
manter um bem conservado é a proibição de uso. Na Europa, os jardins, parques
públicos são vistos como extensão da casa. Aqui, ainda não temos essa
mentalidade", lamenta.
(Com informações de Ana Paula Horta e Fernanda Pino, da Mão Dupla Comunicação)
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