Novas
formas de usar o tradicional papel de parede prometem levar maior
personalização, beleza, e exclusividade para os ambientes
Projeto do designer
Marco Reis: O papel de parede feito com retalhos de tecidos garimpados é ousado
e confere personalização ao espaço (Foto: Divulgação)
Super em alta nas décadas de 1960 e 1970, o papel de parede perdeu lugar
com o passar dos anos. Agora, esse material ressurge com força na decoração e
ganha cada vez mais adeptos. Porém, se antes revestia todas as paredes internas
do ambiente, agora, a tendência é usar o papel em apenas um lado da parede,
proporcionando maior personalização e beleza ao espaço.
Prático, com muitas opções de cores e formatos, o papel dá maior
liberdade de criação ao decorador. As possibilidades são infinitas. Um exemplo
disso é o trabalho que o designer de interiores Marco Reis desenvolveu para um
de seus projetos. Ele lançou mão de retalhos de tecidos garimpados e criou um
papel de parede singular, que tornou o ambiente único,
com características próprias.
"Utilizei o tecido de algodão aplicado direto na parede com cola de
contato. Os tecidos foram recortados de forma assimétrica. A intenção foi
brincar com a variedade de estampas dos recortes que, unidas, formaram uma
unidade harmônica", conta o designer. Para o profissional, esse recurso
transmite ousadia e liberdade, além de dar exclusividade ao espaço.
O papel de parede é rápido e fácil de aplicar, proporciona efeitos bem
interessantes, basta ter um pouco de criatividade. Mas antes de aplicar esse
material é preciso tomar alguns cuidados. "A parede deve ser preparada como se
fosse receber uma pintura, ou seja, precisa estar lisa, sem imperfeições, o
ideal é que esteja lixada. O papel não esconde os defeitos da parede, pelo
contrário, pode torná-los mais evidentes, por isso, a necessidade de prepará-la
antes", ensina Marco.
(Com informações de Ana aula Horta e Frnanda Pinho,
da Mão Dupla Comunicação)
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