"Não se deixe
intimidar pelo medo ou pela ameaça que foram a tônica da campanha de meu
adversário. Você é livre. Exerça o seu voto livremente, ouvindo o seu coração.
Quem quer mudança para Salvador, vota 25". Foi assim dirigindo-se ao eleitor
que o candidato ACM Neto (Foto: Valter Pontes), da coligação "É Hora de Defender Salvador", encerrou
sua participação no último debate da disputa eleitoral pela Prefeitura de
Salvador, realizado pela TV Bahia, na noite de sexta-feira, 26, quando
também aproveitou para homenagear os servidores públicos, que comemorarão seu
dia no próximo domingo, data da eleição.
O candidato
ACM Neto começou o debate, expondo com clareza seus planos para o trânsito e
transporte da capital baiana. Neto lembrou que tudo que apresentou na campanha
consta de seu plano de governo, lançado em agosto. "As intervenções que
proponho são diferentes das suas, candidato", afirmou, informando que os seis
viadutos integrados aos corredores exclusivos para ônibus, que planeja, tem uma
estimativa de custo da ordem de R$ 350 milhões. Neto explicou que os
concessionários dos transportes públicos terão como contrapartida ao direito de
exploração do serviço investir nas obras necessárias.
Além disso,
segundo o candidato democrata, se buscará financiamento internacional e apoio
do Governo Federal, com a liderança do projeto sob a responsabilidade da
Prefeitura. "Está tudo precificado dentro de um projeto muito bem estudado".
Na primeira
oportunidade de perguntar ao oponente, ACM Neto quis saber por que o valor da
tarifa de água da Embasa, empresa controlada pelo governo estadual, é mais do
que o dobro da cobrada em Teresina, capital do Piauí. Pelegrino tergiversou,
mas não explicou, dando a entender que defendia o alto preço da água na capital
baiana.
ACM Neto, por
sua vez, aproveitou para apresentar sua proposta de instituir uma agência
reguladora para as concessionárias municipais a fim de acompanhar as tarifas
cobradas aos consumidores e impedir valores extorsivos como os cobrados
atualmente pela Embasa. "A Embasa, por exemplo, candidato Pelegrino, é uma
concessionária da Prefeitura que será fiscalizada em defesa dos consumidores de
nossa cidade".
As
insistentes tentativas do candidato petista em intimidar Neto com as acusações
de que o democrata não tem relacionamento com o governador Jaques Wagner e a
presidente Dilma Roussef mais uma vez não tiveram efeito. Com elegância, o
democrata esclareceu que pretende desenvolver bons projetos e não haverá
motivos para perseguições do governador nem da presidente. "Candidato
Pelegrino, depois de eleito procurarei ter uma relação harmônica com eles".
ACM Neto
garantiu que não poupará esforços para dotar o sistema municipal de saúde das
condições necessárias a prestar um atendimento digno à população. "Os
postos de saúde vão funcionar. Além disso, pretendo implantar nos distritos
sanitários os Multicentros, onde as pessoas poderão realizar consultas e exames
com hora marcada nas centrais de atendimento". O democrata ainda anunciou
que vai elevar a cobertura do Programa Saúde na Família (PSF) para 50% da
população.
Neto quis
saber de Pelegrino se ele mantinha o dito em entrevista, que os professores da
rede estadual de ensino tinham sido injustos com o governador Jaques Wagner na
greve que paralisou as escolas por 115 dias. O candidato petista se
desvencilhou da pergunta, tratando de outro assunto.
O mesmo
comportamento fugidio teve Pelegrino quando questionado por que o governo
petista, há seis anos no poder, não realizou nada do que o seu candidato à
Prefeitura promete para Salvador. "O que vemos é que, em três anos, não se
concluiu a passarela de Pituaçu, em quatro anos não foi feito o ginásio de
esportes de Cazajeiras e a UPA do Roberto Santos espera há cinco anos para ser
construída. Em quanto tempo, então, serão construídos os 12 viadutos prometidos
agora na campanha?". Mais uma vez Neto ficou sem resposta do adversário.
(Com informações
da Assessoria de Comunicação do Democratas)
2 comentários:
Neto ganhou o debate de lavada!
Neto sempre ganha no debate, seja em campanha ou da tribuna da câmara.
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