Por Augusto Nunes
Todo suspeito absolvido pelo companheiro Rui Falcão é culpado. Nesta sexta-feira (30 de março), essa regra sem exceção deixou um pouco pior no retrato a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti. "Ela não tem nada a ver com esses acontecimentos", foi logo recitando o presidente nacional do PT. "Acontecimentos", sabe-se agora, é o termo que agora designa, na novilíngua petista, a maracutaia que transformou o Ministério da Pesca em dono de 38 lanchas sem serventia.
Para quem vê as coisas como as coisas são, os acontecimentos começararam em 2008, quando o então ministro Altemir Gregolin, indicado pelo PT de Santa Catarina, simulou uma licitação para comprar a frota fabricada pela também catarinense Intech Boating. Foram pelo ralo R$ 31 milhões, excluídas as propinas de praxe. Em 2010, um emissário do ministério solicitou ao dono da empresa, Antônio Galizio, que retribuísse a gentileza com a doação de R$ 150 mil à candidatura ao governo estadual de um berreiro à procura de uma ideia. Derrotada, Ideli ganhou de Dilma Rousseff o Ministério da Pesca. E autorizou o pagamento da parcela que faltava para completar a felicidade do empresário generoso. Ponto.
"A Ideli não era ministra quando as lanchas foram adquiridas", discursou Rui Falcão. "E não foi ela que pediu a doação". Acabou tropeçando, quem diria, no fiapo de voz do companheiro Luiz Sérgio. O deputado do PT fluminense não abriu a boca nem mesmo quando se tornou o único político da história demitido de dois ministérios, pela mesma presidente, em menos de um ano. Ministro da Pesca depois da saída de Ideli e antes da chegada de Marcelo Crivella, quebrou o voto de silêncio antes que alguém o embarcasse na negociata flutuante.
Depois de contar que doou algumas lanchas à Marinha e admitir que não soube o que fazer com as que sobraram, o companheiro declarou-se espantado com a gastança e soltou a frase surpreendente: "Eu diria, como a nossa presidente Dilma Rousseff, que o que aconteceu no Ministério da Pesca é um malfeito". Na novilíngua lulista, "malfeito" quer dizer delinquência cometida por bandidos de estimação.
A interrupção do silêncio obsequioso de Luiz Sérgio confirma que a coisa é mais feia do que parece. A absolvição decretada por Rui Falcão é uma sentença condenatória. O sumiço do berreiro é uma confissão de culpa. O senador Demóstenes Torres, quem diria, vai dividir o noticiário político-policial com Ideli Salvatti.
Fonte: "Direto ao Ponto"
Para quem vê as coisas como as coisas são, os acontecimentos começararam em 2008, quando o então ministro Altemir Gregolin, indicado pelo PT de Santa Catarina, simulou uma licitação para comprar a frota fabricada pela também catarinense Intech Boating. Foram pelo ralo R$ 31 milhões, excluídas as propinas de praxe. Em 2010, um emissário do ministério solicitou ao dono da empresa, Antônio Galizio, que retribuísse a gentileza com a doação de R$ 150 mil à candidatura ao governo estadual de um berreiro à procura de uma ideia. Derrotada, Ideli ganhou de Dilma Rousseff o Ministério da Pesca. E autorizou o pagamento da parcela que faltava para completar a felicidade do empresário generoso. Ponto.
"A Ideli não era ministra quando as lanchas foram adquiridas", discursou Rui Falcão. "E não foi ela que pediu a doação". Acabou tropeçando, quem diria, no fiapo de voz do companheiro Luiz Sérgio. O deputado do PT fluminense não abriu a boca nem mesmo quando se tornou o único político da história demitido de dois ministérios, pela mesma presidente, em menos de um ano. Ministro da Pesca depois da saída de Ideli e antes da chegada de Marcelo Crivella, quebrou o voto de silêncio antes que alguém o embarcasse na negociata flutuante.
Depois de contar que doou algumas lanchas à Marinha e admitir que não soube o que fazer com as que sobraram, o companheiro declarou-se espantado com a gastança e soltou a frase surpreendente: "Eu diria, como a nossa presidente Dilma Rousseff, que o que aconteceu no Ministério da Pesca é um malfeito". Na novilíngua lulista, "malfeito" quer dizer delinquência cometida por bandidos de estimação.
A interrupção do silêncio obsequioso de Luiz Sérgio confirma que a coisa é mais feia do que parece. A absolvição decretada por Rui Falcão é uma sentença condenatória. O sumiço do berreiro é uma confissão de culpa. O senador Demóstenes Torres, quem diria, vai dividir o noticiário político-policial com Ideli Salvatti.
Fonte: "Direto ao Ponto"
2 comentários:
Pelo que foi visto, a prefeitura no governo Tarcizio Pimenta não respeita nada nem a ninguém. Cadê os orgãos do Estado que fiscaliza e concede autorização para licênça e uso do solo para construção de aterro sanitário e o respeito a população que vive próxima e que com certeza vai sofrer as conseqüências, com doênças provocadas pela proximidade ao lixo. Tarcizio Pimenta é o inimigo número um da cidade de Feira de Santana. Ainda bem que esse ano nós iremos se livrar dessa praga dos infernos.
Já não era sem tempo! Ideli já apronta faz tempo, mas nunca foi pega. Essa de comprar lanchas à vontade com a grana do povo, é mais grave a meu ver, do que ser advogado de bicheiro que quer legalizar o jôgo do bicho e paga a campanha de quem lhe mantem informado. Falta de decôro? SIM, mas não parece tão grave como ser ladrão do erário, deixando a população à ver navios(lanchas da Ideli) quando precisa de um exame médico ou de um hospital e não encontra nenhum. Muito questionável sôbre o que seria mais sério e errado, nessas gestões petralhas.
Pagar a campanha de parlamentar? Se até Lula disse em cadeia nacional, que isto é normal!! Então, o que essa criatura diz, só serve quando favorecer os seus mensaleiros?
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