Nas últimas décadas, além de cuidar dos filhos, as mães assumem papéis cada vez mais importantes na sociedade. Lugares que, até pouco tempo, eram dominados por homens, como é o caso da construção civil e arquitetura, agora têm a presença da mulher e da mãe. Profissionais dessas áreas ressaltam as vantagens da mãe no mercado de trabalho de hoje em dia.
Luciana Castro, diretora da Construtora Carrara é mãe do Giovanni de dois anos e sete meses, ela conta como as qualidades maternas podem contribuir para quem está à frente de projetos importantes em uma empresa. "É um desafio constante o exercício de ouvir o outro, apostar no potencial humano, motivá-lo na superação de seus desafios, e saber que a aposta que fazemos nas pessoas tem seu tempo para gerar resultados: pessoas saudáveis, produtivas, realizadas e bem sucedidas", ressalta.
A diretora também explica que a maturidade adquirida com a maternidade traz credibilidade para gerir os negócios: "Como mãe, percebo que na posição de liderança, seja no lar ou no trabalho, somos referência. Nossa postura frente às coisas, forma de pensar e agir podem influenciar positivamente na motivação dos colaboradores para o trabalho e na construção do clima organizacional".
Muitas vezes, o lado mãe fala mais alto e é preciso dar preferência à família. Porém, a arquiteta Patrícia Guerra, mãe de três adolescentes - Tati de 19 anos, Marcela de 15 e a caçula Ana - pondera que o trabalho deve ser realizado da mesma forma, sem que o cliente seja prejudicado. "É óbvio que existem momentos em que temos que largar tudo e nos dedicarmos a um filho, como quando ele nasce, ou mais tarde diante de uma febre inesperada, ou algo similar. Mas, mesmo assim, é preciso saber como conduzir, de forma que o cliente não te veja apenas como uma mãe, que trabalha de vez em quando", diz.
A design de interiores Iara Santos conta que começou a trabalhar quando sua filha Juliana tinha sete anos e não teve muita dificuldade em conciliar o trabalho com as obrigações de mãe: "Eu marcava as reuniões sempre para o período da tarde, pois era o horário que minha filha estava na escola. Acompanhei-a em todas as etapas. É exaustivo, mas gratificante, filho necessita da presença da mãe. Hoje, ela tem 18 anos e mesmo assim faço questão de estar presente. O trabalho nunca foi um empecilho, até acho que é importante para o filho ver a mãe realizada profissionalmente".
Dados do Ministério do Trabalho e Emprego mostram que as mulheres passaram a ocupar mais postos em áreas onde há predominância de trabalhadores do sexo masculino, a exemplo da construção de edifícios. Em 2006, esse setor empregava 51.587 mulheres em todo o país. Em 2010, o número subiu para 92.298. São exatamente 40.711 vagas de trabalho que as mulheres ocuparam no período. "Pela minha experiência, acho que a mulher está completamente inserida no mercado de trabalho sem preconceitos. Talvez os clientes até prefiram procurar uma profissional do sexo feminino, exatamente por tudo que ela pode oferecer, principalmente na área de arquitetura e decoração", revela Patrícia Guerra.
Iara partilha da mesma opinião de Patrícia, ela confirma que nunca sofreu com preconceitos no trabalho, pelo contrário: "Sempre fui clara com os meus clientes sobre as minhas limitações de horários. Nós, mulheres, somos mães e profissionais o tempo todo, e temos que ser as duas ao mesmo tempo. Às vezes lidamos com os filhos com técnicas profissionais e, em alguns momentos, precisamos agir como mães experientes com nossos clientes. A troca é inerente ao processo e agrega valor para ambos os lados".
A eleição da presidente Dilma Rousseff é mais uma prova da ascensão feminina dos últimos tempos. Dilma é mãe e avó e já provou seu profissionalismo e competência à frente de importantes cargos políticos. Além de exercer o fundamental papel de mãe, o público feminino exibe competência e maturidade a frente de diversas atividades do mundo contemporâneo.
(Com informações de Ana Paula Horta e Fernanda Pinho, da Mão Dupla Comunicação)
Luciana Castro, diretora da Construtora Carrara é mãe do Giovanni de dois anos e sete meses, ela conta como as qualidades maternas podem contribuir para quem está à frente de projetos importantes em uma empresa. "É um desafio constante o exercício de ouvir o outro, apostar no potencial humano, motivá-lo na superação de seus desafios, e saber que a aposta que fazemos nas pessoas tem seu tempo para gerar resultados: pessoas saudáveis, produtivas, realizadas e bem sucedidas", ressalta.
A diretora também explica que a maturidade adquirida com a maternidade traz credibilidade para gerir os negócios: "Como mãe, percebo que na posição de liderança, seja no lar ou no trabalho, somos referência. Nossa postura frente às coisas, forma de pensar e agir podem influenciar positivamente na motivação dos colaboradores para o trabalho e na construção do clima organizacional".
Muitas vezes, o lado mãe fala mais alto e é preciso dar preferência à família. Porém, a arquiteta Patrícia Guerra, mãe de três adolescentes - Tati de 19 anos, Marcela de 15 e a caçula Ana - pondera que o trabalho deve ser realizado da mesma forma, sem que o cliente seja prejudicado. "É óbvio que existem momentos em que temos que largar tudo e nos dedicarmos a um filho, como quando ele nasce, ou mais tarde diante de uma febre inesperada, ou algo similar. Mas, mesmo assim, é preciso saber como conduzir, de forma que o cliente não te veja apenas como uma mãe, que trabalha de vez em quando", diz.
A design de interiores Iara Santos conta que começou a trabalhar quando sua filha Juliana tinha sete anos e não teve muita dificuldade em conciliar o trabalho com as obrigações de mãe: "Eu marcava as reuniões sempre para o período da tarde, pois era o horário que minha filha estava na escola. Acompanhei-a em todas as etapas. É exaustivo, mas gratificante, filho necessita da presença da mãe. Hoje, ela tem 18 anos e mesmo assim faço questão de estar presente. O trabalho nunca foi um empecilho, até acho que é importante para o filho ver a mãe realizada profissionalmente".
Dados do Ministério do Trabalho e Emprego mostram que as mulheres passaram a ocupar mais postos em áreas onde há predominância de trabalhadores do sexo masculino, a exemplo da construção de edifícios. Em 2006, esse setor empregava 51.587 mulheres em todo o país. Em 2010, o número subiu para 92.298. São exatamente 40.711 vagas de trabalho que as mulheres ocuparam no período. "Pela minha experiência, acho que a mulher está completamente inserida no mercado de trabalho sem preconceitos. Talvez os clientes até prefiram procurar uma profissional do sexo feminino, exatamente por tudo que ela pode oferecer, principalmente na área de arquitetura e decoração", revela Patrícia Guerra.
Iara partilha da mesma opinião de Patrícia, ela confirma que nunca sofreu com preconceitos no trabalho, pelo contrário: "Sempre fui clara com os meus clientes sobre as minhas limitações de horários. Nós, mulheres, somos mães e profissionais o tempo todo, e temos que ser as duas ao mesmo tempo. Às vezes lidamos com os filhos com técnicas profissionais e, em alguns momentos, precisamos agir como mães experientes com nossos clientes. A troca é inerente ao processo e agrega valor para ambos os lados".
A eleição da presidente Dilma Rousseff é mais uma prova da ascensão feminina dos últimos tempos. Dilma é mãe e avó e já provou seu profissionalismo e competência à frente de importantes cargos políticos. Além de exercer o fundamental papel de mãe, o público feminino exibe competência e maturidade a frente de diversas atividades do mundo contemporâneo.
(Com informações de Ana Paula Horta e Fernanda Pinho, da Mão Dupla Comunicação)
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