Por Reinaldo Azevedo
Não acontecia um atentado terrorista em Jerusalém desde 2004. Ontem, uma bomba explodiu numa parada de ônibus: matou uma mulher e deixou 34 feridos, três deles em estado grave. Quem quer que tenha planejado a ação considera que chegou a hora de investir no caos.
No sábado, mais de 50 foguetes foram disparados de Gaza contra Israel. No dia 11, uma família que morava numa colônia no norte da Cisjordânia foi assassinada a facadas: mulher, marido e três filhos. Anteontem, a artilharia do Exército israelense respondeu aos ataques. Segundo médicos da Faixa de Gaza, morreram nove palestinos, quatro civis e cinco milicianos. Depois do atentado em Jerusalém, num comunicado oficial, Israel afirmou que não tolerará ataques a civis.
Os extremistas querem um confronto sangrento porque, como sempre, isso é útil à sua "luta". Com os árabes nas ruas em vários países, governos ameaçados e a Líbia sob forte bombardeio dos países ocidentais, a "causa palestina" pode ser um bom estopim. É bobagem achar que Israel não vai reagir. Quanto mais dura for a reação, melhor para os mercadores do martírio.
No xadrez do Oriente Médio, só falta mesmo eclodir uma nova crise israelo-palestina. É o que está tentando o terror, percebendo que a situação na região - e na Casa Branca - raramente lhe foi tão favorável.
Fonte: "Blog Reinaldo Azevedo"
No sábado, mais de 50 foguetes foram disparados de Gaza contra Israel. No dia 11, uma família que morava numa colônia no norte da Cisjordânia foi assassinada a facadas: mulher, marido e três filhos. Anteontem, a artilharia do Exército israelense respondeu aos ataques. Segundo médicos da Faixa de Gaza, morreram nove palestinos, quatro civis e cinco milicianos. Depois do atentado em Jerusalém, num comunicado oficial, Israel afirmou que não tolerará ataques a civis.
Os extremistas querem um confronto sangrento porque, como sempre, isso é útil à sua "luta". Com os árabes nas ruas em vários países, governos ameaçados e a Líbia sob forte bombardeio dos países ocidentais, a "causa palestina" pode ser um bom estopim. É bobagem achar que Israel não vai reagir. Quanto mais dura for a reação, melhor para os mercadores do martírio.
No xadrez do Oriente Médio, só falta mesmo eclodir uma nova crise israelo-palestina. É o que está tentando o terror, percebendo que a situação na região - e na Casa Branca - raramente lhe foi tão favorável.
Fonte: "Blog Reinaldo Azevedo"
Um comentário:
Não adianta, naquela região não há mais condições de paz. Sempre terá alguém prá recomeçar essa situação de violência. Parecem já condenados a isto.
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