De Georgina de Melo Erismann
Noite em que as estrelas brilham mais
e, em nossos olhos, muitas lágrimas cintilam.
Recordação de outros Natais:
Infância... Adolescência...
O simbolismo do presépio,
os bailes pastoris...
Dona Saudade aviva nossa lembrança,
e uma onda de pranto orvalha nosso rosto,
como a nuvem lilás de um sol-posto.
Foi neste mesmo salão verde-esperança,
que levantamos o pinheiro clássico,
faiscante de brinquedos, de aljôfares e de patilha...
Para nosso encantamento.
À hora do sorteio, você irmã querida
tirou um telefone
e para mim saiu a cornetinha colorida.
Rolou o tempo fugaz, na sua louca vertigem.
Hoje é Natal novamente...
Mas tudo tão diferente!
Você partiu para longe e o céu ganhou uma virgem.
Tenho ainda a cornetinha,
que me dá tanta emoção...
Mas quisera o telefone,
porque pediria ao céu
uma doce ligação.
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
A última árvore de Natal
Fonte: "O Coruja", edição de 24 de dezembro de 1955 ("Memórias - Periódicos Feirenses")
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