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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

"A dinâmica da eleição presidencial"

Por César Maia
1. Quando se forma uma onda forte de opinião pública, ela cobre espaços que não são necessariamente os seus, quando a maré baixar. O crescimento meteórico de Dilma para os 50% das intenções de voto se enquadra nisso. Parte desse crescimento se deu por impacto do conhecimento que Dilma é a candidata de Lula. Com isso, inibe a opinião dos que não necessariamente optarão por ela.
2. Isso tem ocorrido frequentemente em várias eleições. O favorito sobe no início além de seu teto, pois o "jogo de coordenação" nas bases se dá na frente e impressiona todos os eleitores. É como fazer pesquisa uma hora depois de uma distribuição de material numa praça. A memória do nome panfletado está mais viva.
3. Com o amplo favoritismo, os excessos, nas bases, são inevitáveis. Os militantes já passam a assumir o poder e os demais a se sentirem alijados. A sobre-excitação que Lula estimula com sua presença produz um estresse de opinião. Se muito ou pouco, em breve se saberá. É como se bater com a cabeça no teto e ter que baixá-la mais do que se estivesse de pé, depois.
4. É provável que Dilma tenha batido com a cabeça no teto. Exemplos disso são os vazamentos sobre ajuste fiscal, reforma previdenciária, nomes para o ministério, frente de partidos de esquerda... Mais ainda quando seu principal parceiro - o PMDB - for sentindo a sensação que ganhou e não levou. É costume nos parlamentares que apoiam um governo torcerem para a oposição ficar mais forte para que a importância deles aumente. Isso pode estar ocorrendo. Mas há um fator "externo". Marina resiste nesse patamar dos 10%? Se resistir, pensar num segundo turno não é sonhar.
5. Ocorrendo uma provável maré vazante - por menor que seja - Dilma estará mais perto dos 45% do que dos 50%. Serra, afirmando seu piso de 30%, Marina de 10%, e os candidatos do fundo da rede, somando 3%, teremos 45% x 43%, o que é um empate com vistas ao segundo turno. Então, a campanha de Serra poderá ajudar estes movimentos e a eleição se tornar competitiva para criar um segundo turno. E lembre-se: a "abstenção" quase sempre incide mais sobre os excluídos.
Fonte: "Ex-Blog do César Maia"

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