Duas perguntas formuladas pelo candidato da coligação "A Bahia Tem Pressa", Geddel Vieira Lima (PMDB), no debate (Foto: Divulgação)promovido pela TV Itapoan (Record), demonstrou o total desconhecimento do seu adversário, o atual governador Jaques Wagner (PT), sobre dois temas importantes na sua gestão: saúde e o crescimento do trabalho infantil.
Nos dois casos, Wagner acabou publicamente admitindo não ter informações para responder ao candidato do PMDB e que, consequentemente, somente agora iria se informar para tomar providências na busca de soluções para os problemas apresentados.
O debate, que se iniciou no final da noite de segunda-feira, 20, se prolongou até a madrugada desta terça-feira, 21, transmitido ao vivo, contando também, além de Geddel e Wagner, com a participação dos candidatos Paulo Souto (DEM), Luiz Bassuma (PV) e Marcos Mendes (Psol).
Geddel primeiro questionou Wagner sobre o fato de o Estado não repassar à Prefeitura de Salvador os recursos referentes à manutenção do Serviço de Assistência Médica de Urgência (Samu), o sistema de ambulância de urgência que atende a capital, acumulando com o município uma dívida de R$ 19 milhões. O governador admitiu não ter informações, prometendo checar e fazer o pagamento.
Tão grave quanto o desconhecimento na saúde foi o fato de Wagner também admitir não ter informações sobre o crescimento do trabalho infantil no Estado, fato que, aliás, conforme Geddel formulou na pergunta, já havia ocorrido à nível nacional, quando o atual governador exercia a função de ministro do Trabalho, no governo Lula. A resposta dada por ele foi de que iria checar os números, fornecidos pelo IBGE e depois reunir a sua equipe para “reagir” ao problema.
“Me surpreende um governo que diz trabalhar para quem mais precisa, só agora, quatro anos depois, o seu titular vir dizer que vai reagir e solucionar o problema”, ressaltou Geddel, acrescentando que considera o trabalho infantil “uma chaga na Bahia” e que, no seu eventual governo, vai trabalhar desde o primeiro dia para erradicar completamente essa prática no Estado.
Com a mesma serenidade com que vem participando de todos os debates, Geddel respondeu e formulou perguntas aos demais participantes. Numa delas, formulada por Paulo Souto, definiu como “propaganda enganosa” a publicidade do atual governo alardeando a geração de 230 mil empregos. Para ele, os postos de trabalho criados não tiveram qualquer interferência do governo do Estado, “que não trouxe uma empresa importante sequer para a Bahia” e sim, conseqüência da política econômica do governo Lula, inclusive através das obras federais em execução. O candidato lembrou também que um desses investimentos que vão gerar empregos e que está tendo a paternidade reivindicada por Wagner, se dependesse do atual governador, não teria vindo para a Bahia.
“O governador tem falado na duplicação da Ford. Eu fui o relator (na Câmara Federal) da medida provisória que trouxe a fábrica para a Bahia e Wagner (na época, também deputado federal), votou contra, porque queria que a fábrica continuasse no Rio Grande do Sul”, afirmou.
Geddel ressaltou que, ao invés de trazer investimentos para gerar empregos, o que aconteceu na Bahia no governo Wagner foi a perda de investimentos para outros estados, como a fábrica do Toyota, o Pólo Têxtil, a Planta Verde da Brasken e as 24 empresas que deixaram o Pólo de Informática de Ilhéus.
(Com informações da Assessoria de Imprensa do PMDB da Bahia)
O debate, que se iniciou no final da noite de segunda-feira, 20, se prolongou até a madrugada desta terça-feira, 21, transmitido ao vivo, contando também, além de Geddel e Wagner, com a participação dos candidatos Paulo Souto (DEM), Luiz Bassuma (PV) e Marcos Mendes (Psol).
Geddel primeiro questionou Wagner sobre o fato de o Estado não repassar à Prefeitura de Salvador os recursos referentes à manutenção do Serviço de Assistência Médica de Urgência (Samu), o sistema de ambulância de urgência que atende a capital, acumulando com o município uma dívida de R$ 19 milhões. O governador admitiu não ter informações, prometendo checar e fazer o pagamento.
Tão grave quanto o desconhecimento na saúde foi o fato de Wagner também admitir não ter informações sobre o crescimento do trabalho infantil no Estado, fato que, aliás, conforme Geddel formulou na pergunta, já havia ocorrido à nível nacional, quando o atual governador exercia a função de ministro do Trabalho, no governo Lula. A resposta dada por ele foi de que iria checar os números, fornecidos pelo IBGE e depois reunir a sua equipe para “reagir” ao problema.
“Me surpreende um governo que diz trabalhar para quem mais precisa, só agora, quatro anos depois, o seu titular vir dizer que vai reagir e solucionar o problema”, ressaltou Geddel, acrescentando que considera o trabalho infantil “uma chaga na Bahia” e que, no seu eventual governo, vai trabalhar desde o primeiro dia para erradicar completamente essa prática no Estado.
Com a mesma serenidade com que vem participando de todos os debates, Geddel respondeu e formulou perguntas aos demais participantes. Numa delas, formulada por Paulo Souto, definiu como “propaganda enganosa” a publicidade do atual governo alardeando a geração de 230 mil empregos. Para ele, os postos de trabalho criados não tiveram qualquer interferência do governo do Estado, “que não trouxe uma empresa importante sequer para a Bahia” e sim, conseqüência da política econômica do governo Lula, inclusive através das obras federais em execução. O candidato lembrou também que um desses investimentos que vão gerar empregos e que está tendo a paternidade reivindicada por Wagner, se dependesse do atual governador, não teria vindo para a Bahia.
“O governador tem falado na duplicação da Ford. Eu fui o relator (na Câmara Federal) da medida provisória que trouxe a fábrica para a Bahia e Wagner (na época, também deputado federal), votou contra, porque queria que a fábrica continuasse no Rio Grande do Sul”, afirmou.
Geddel ressaltou que, ao invés de trazer investimentos para gerar empregos, o que aconteceu na Bahia no governo Wagner foi a perda de investimentos para outros estados, como a fábrica do Toyota, o Pólo Têxtil, a Planta Verde da Brasken e as 24 empresas que deixaram o Pólo de Informática de Ilhéus.
(Com informações da Assessoria de Imprensa do PMDB da Bahia)
8 comentários:
O atual governador se mostrou despreparado!
Acho que meu comentário não ficou registrado, mas êsse governador além de tudo é burro, já que a oposição está sempre mostrando o que precisa ser arranjado!
Num eventual segundo turno, Geddel vai apoiar quem: Wagner ou Paulo Souto?
Morro de rir, com comentários desse tipo. Tá de brincadeira, né?
Se houver segundo turno, será Wagner x Geddel, é fato.
Como "Wagner X Geddel"??????
Será que é porque os dois sempre foram e serão aliados?? Dois incompetentes? Faz-me rir, peemedebista! Apesar de que, se Dilma vencer(espero que não), já estará tudo mesmo uma bela porcaria...mais um menos um, o povo como um todo já estará mesmo ferrado, não é?
Antes que eu me esqueça, peemedebista, Geddel já passou Paulo Souto nas pesquisas? Em quanto? Não acredito, mas só se o povo baiano resolveu enlouquecer de vez. Já experimentaram um lulista no governo e deu no que deu. A diferença entre os dois(Geddel e JW) é que o primeiro é mais puxa-s... que o petista.
VAI TER SEGUNDO TURNO NA BAHIA MINHA GENTE! VAI SER GEDDEL X WAGNER! A BRIGA VAI SER BOA! GEDDEL JÁ DEMONSTROU QUE ESTÁ PREPARADO PARA A DISPUTA! JÁ O WAGNER... VCS VIRAM? UMA DECEPÇÃO TANTO NO GOVERNO QUANTO NO DEBATE!
Ô Edilson, é uma pena, mas no segundo turno Geddel não chega lá. Vai ser com Paulo Souto e Wagner. Espero que Geddel dê seu apoio ao democrata para retirar o petista da Bahia.
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