Por Tiago Martins
Na noite do dia 2 de dezembro, Salvador passou por um grande susto e imensos prejuízos em função do descaso do Governo do Estado em bem equipar o Grupamento de Bombeiro Militar da Bahia.
Na noite do dia 2 de dezembro, Salvador passou por um grande susto e imensos prejuízos em função do descaso do Governo do Estado em bem equipar o Grupamento de Bombeiro Militar da Bahia.
Às 20h30 daquele dia, teve início um incêndio em um mercado localizado no bairro de Amaralina, sem que o 3º GBM (Grupamento do Iguatemi), pudesse pronta e eficazmente intervir por não possuir equipamentos adequados para controlar o fogo, que pouco a pouco foi consumindo o estabelecimento comercial.
É que o Grupamento Militar, com os equipamentos sucateados e ultrapassados, foi forçado a solicitar o apoio das unidades da Barroquinha (1º GBM) e da cidade de Simões Filhos (10º GBM) que, mesmo com as suas deficiências, enviaram mais viaturas, sendo que duas delas, por ser de “busca e salvamento”, pouco ajudaram no combate ao incêndio propriamente dito.
Do fato, se pode extrair o absurdo em saber que o Estado não possui nenhum equipamento, em condições de uso, eficiente no combate ao fogo e, mesmo possuindo duas escadas Magirus, ambas estão quebradas!
Com todas essas deficiências, as chamas no local chegaram a atingir mais de 30 metros de altura, expandindo os prejuízos a mais de uma dezena de residências vizinhas ao mercado, que tiveram de ser evacuadas com o aparecimento de rachaduras, causadas pelo calor do fogo, além de provocar problemas de saúde na população, em função da fumaça tóxica expelida para a toda circunvizinhança.
Com todas essas deficiências, as chamas no local chegaram a atingir mais de 30 metros de altura, expandindo os prejuízos a mais de uma dezena de residências vizinhas ao mercado, que tiveram de ser evacuadas com o aparecimento de rachaduras, causadas pelo calor do fogo, além de provocar problemas de saúde na população, em função da fumaça tóxica expelida para a toda circunvizinhança.
Por não investir em equipamentos dignos no combate a incêndio, o Estado mesmo solicitando a Empresa Baiana de Água e Saneamento (Embasa) o apoio de caminhões pipas, para auxiliar nas atividades, não se tornou suficiente e capaz de prontamente debelar as chamas. Com o total descaso do Governo da Bahia para com a manutenção dos poucos equipamentos de combate a incêndio da Bahia, mais uma empresa pública, a Infraero, teve de auxiliar na tentativa de cessar as chamas, além da Braskem, empresa privada que também teve que intervir nas atividades com equipamentos de sua brigada anti-incêndio.
E, somente com a chegada de todo esse apoio, é que as chamas começaram a ser controladas e um incêndio iniciado na noite da quarta-feira, só foi dominado na manhã da sexta-feira, 4, exatamente no dia de Santa Bárbara, padroeira dos bombeiros. Até parece que a santa (Iansã, no sincretismo religioso) teve que intervir para que esse acidente não se transformasse em uma tragédia de proporções ainda maiores.
É válido relembrar que em março deste ano, o principal laboratório do Instituto de Química da Ufba, não obteve a mesma ajuda divina e foi totalmente destruído após um incêndio naquele mês.
Por sua vez merece ser destacado que a Bahia possuindo uma extensão de 564.692,67 km², com a população superior a 14 milhões de habitantes ainda não foi capaz de fazer o mesmo que o vizinho Estado de Pernambuco que possuindo a população de oito milhões de habitantes em uma área de 98.311 km², desde 1989 emanciparam o Corpo de Bombeiros, passando a se constituir numa corporação independente da Polícia Militar, possuindo orçamento próprio, e permitindo grandes avanços e investimentos no corporação, inclusive um helicóptero especializado para as operações da espécie, atuando assim decisivamente no combate a incêndio daquele Estado. No ano de 2008 o Governo de Pernambuco investiu cerca de R$ 20 milhões na modernização dos bombeiros.
A Bahia, possuindo 417 municípios, apenas 12 deles contam com Grupamento de Bombeiros: Salvador, Camaçari, Feira de Santana (2º GBM), Itabuna (4º GBM), Ilhéus (5º GBM), Porto Seguro (6º GBM), Vitoria da Conquista (7º GBM), Jequié (8º GBM), Juazeiro (9º GBM), Simões Filhos (10º GBM), Lençóis (11º GBM), Madre de Deus (14º GBM) e Paulo Afonso (15º GBM), sem que nenhum deles foi implantado no atual governo.
Podemos hoje afirmar que nossas vidas, estão asseguradas apenas na coragem e empenho dos bravos e destemidos homens e mulheres que formam o efetivo do Corpo de Bombeiros no Estado da Bahia, que mesmo sem contar com os investimentos públicos do governo petista, diligenciam eficazmente suas atividades protetoras, nos alentando um pouco com as adversidades possíveis.
E, somente com a chegada de todo esse apoio, é que as chamas começaram a ser controladas e um incêndio iniciado na noite da quarta-feira, só foi dominado na manhã da sexta-feira, 4, exatamente no dia de Santa Bárbara, padroeira dos bombeiros. Até parece que a santa (Iansã, no sincretismo religioso) teve que intervir para que esse acidente não se transformasse em uma tragédia de proporções ainda maiores.
É válido relembrar que em março deste ano, o principal laboratório do Instituto de Química da Ufba, não obteve a mesma ajuda divina e foi totalmente destruído após um incêndio naquele mês.
Por sua vez merece ser destacado que a Bahia possuindo uma extensão de 564.692,67 km², com a população superior a 14 milhões de habitantes ainda não foi capaz de fazer o mesmo que o vizinho Estado de Pernambuco que possuindo a população de oito milhões de habitantes em uma área de 98.311 km², desde 1989 emanciparam o Corpo de Bombeiros, passando a se constituir numa corporação independente da Polícia Militar, possuindo orçamento próprio, e permitindo grandes avanços e investimentos no corporação, inclusive um helicóptero especializado para as operações da espécie, atuando assim decisivamente no combate a incêndio daquele Estado. No ano de 2008 o Governo de Pernambuco investiu cerca de R$ 20 milhões na modernização dos bombeiros.
A Bahia, possuindo 417 municípios, apenas 12 deles contam com Grupamento de Bombeiros: Salvador, Camaçari, Feira de Santana (2º GBM), Itabuna (4º GBM), Ilhéus (5º GBM), Porto Seguro (6º GBM), Vitoria da Conquista (7º GBM), Jequié (8º GBM), Juazeiro (9º GBM), Simões Filhos (10º GBM), Lençóis (11º GBM), Madre de Deus (14º GBM) e Paulo Afonso (15º GBM), sem que nenhum deles foi implantado no atual governo.
Podemos hoje afirmar que nossas vidas, estão asseguradas apenas na coragem e empenho dos bravos e destemidos homens e mulheres que formam o efetivo do Corpo de Bombeiros no Estado da Bahia, que mesmo sem contar com os investimentos públicos do governo petista, diligenciam eficazmente suas atividades protetoras, nos alentando um pouco com as adversidades possíveis.
Não fora esse empenho, melhor seria apelar para as orações a Santa Bárbara, ou se preferir Iansã, pois a Bahia estatal que já provou sua incapacidade no combate a criminalidade e a violência, sua inércia na adoção de medidas preventivas contra a dengue e meningite, agora também demonstra essa mesma incapacidade no combate a incêndios dentro dos nossos territórios.
Um comentário:
Concluindo e resumindo...tá tudo uma porcaria, não é? Chorar agora não resolve e nem esperar que as coisas melhorem ainda, substancialmente. O jeito é começar tudo de nôvo a partir de jan/2011, com um governante sério, AQUÊLE que não deveria ter sido substituído por um incompetente, em 2006.
Postar um comentário