Deu no "Blog Reinaldo Azevedo":
É tal a avalanche de coisas, que ainda não comentei a decisão do Congresso de Honduras. Por 111 votos (!!!) a 14 (!!!), os parlamentares rejeitaram o retorno de Manuel Zelaya à Presidência do país. O fato torna ainda mais ridícula a “exigência” (???) do governo brasileiro de que o ex-presidente retorne ao cargo. E por quê?
Porque a votação segue rigorosamente os pressupostos do Acordo de San José-Tegucigalpa, firmado entre os representantes do governo interino e os de Zelaya. Basta ler o texto para constatar que, em nenhum momento, ele condicionava a realização das eleições - ou sua legitimidade - à reinstalação do ex-presidente no poder.
Inicialmente, diga-se, o grupo de Roberto Micheletti queria atribuir à Corte Suprema a decisão sobre a volta de Zelaya; foi o ex-mandatário que exigiu que a palavra final fosse do Congresso. E assim se deu, com o resultado conhecido. E agora?
Mais: a Corte Suprema reafirmou os crimes cometidos por Zelaya e sustentou que a ordem de prisão contra ele continua ativa. O Ministério Público também declarou a ilegalidade do retorno. A população, tampouco, exige a volta do maluco - e basta olhar para o resultado das eleições para constatá-lo.
Fim de papo! Os golpistas perderam! A dita “exigência” brasileira é uma piada e uma exorbitância. Está amparada em que acordo, em que princípio, em que documento? O fato é que o Brasil restou com um golpista na mão - ou na embaixada.
O golpista perdeu!O chavismo perdeu!O governo brasileiro perdeu!
A democracia ganhou! Resta àqueles países que condicionaram o reconhecimento das eleições em Honduras ao cumprimento do acordo San José-Tegucigalpa que agora as reconheçam. Ele foi plenamente cumprido.
Os fatos, e só eles, provam que Honduras foi vítima de uma pressão - mundial! - inaceitável, descabida. O mundo, por um tempo, foi caudatário da gritaria chavista. Demorou, mas o governo americano acordou!
Que Honduras siga o seu caminho, dentro do regime democrático. E que o Brasil arque com mais esta vergonha!
Porque a votação segue rigorosamente os pressupostos do Acordo de San José-Tegucigalpa, firmado entre os representantes do governo interino e os de Zelaya. Basta ler o texto para constatar que, em nenhum momento, ele condicionava a realização das eleições - ou sua legitimidade - à reinstalação do ex-presidente no poder.
Inicialmente, diga-se, o grupo de Roberto Micheletti queria atribuir à Corte Suprema a decisão sobre a volta de Zelaya; foi o ex-mandatário que exigiu que a palavra final fosse do Congresso. E assim se deu, com o resultado conhecido. E agora?
Mais: a Corte Suprema reafirmou os crimes cometidos por Zelaya e sustentou que a ordem de prisão contra ele continua ativa. O Ministério Público também declarou a ilegalidade do retorno. A população, tampouco, exige a volta do maluco - e basta olhar para o resultado das eleições para constatá-lo.
Fim de papo! Os golpistas perderam! A dita “exigência” brasileira é uma piada e uma exorbitância. Está amparada em que acordo, em que princípio, em que documento? O fato é que o Brasil restou com um golpista na mão - ou na embaixada.
O golpista perdeu!O chavismo perdeu!O governo brasileiro perdeu!
A democracia ganhou! Resta àqueles países que condicionaram o reconhecimento das eleições em Honduras ao cumprimento do acordo San José-Tegucigalpa que agora as reconheçam. Ele foi plenamente cumprido.
Os fatos, e só eles, provam que Honduras foi vítima de uma pressão - mundial! - inaceitável, descabida. O mundo, por um tempo, foi caudatário da gritaria chavista. Demorou, mas o governo americano acordou!
Que Honduras siga o seu caminho, dentro do regime democrático. E que o Brasil arque com mais esta vergonha!
Um comentário:
Ainda ontem, escutei o filho do Brasil dizer todo nervozinho a uma repórter, que não aceitará o nôvo presidente de Honduras, ELEITO PELO POVO, legítimo. Então, isto quer dizer que apenas nós(e os bolivarianos) fazemos papel de idiotas? Nós não merecemos tanto retrocesso nas nossas políticas externas...mas as eleições de 2010 vem aí; ainda há uma luz no fim do túnel. Se sai o PT do governo, NUNCA mais Chaves dará pitacos nas nossas vidas! E Zelaya, deverá morar onde? Não que eu me importe com o futuro dele, mas seria bom que não tivéssemos mais um golpista no nosso meio.
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