Deu no "Política Livre", a nota "João Durval erra de endereço ao chamar governador de anti-ético":
Com todo o respeito à idade do senador João Durval (PDT), este Política Livre não poderia deixar de registrar como surpreendente e inadequada sua acusação de que o governador Jaques Wagner (PT) foi anti-ético por, num misto de desabafo e discurso de campanha, ter chamado seu filho, o prefeito João Henrique (PMDB) de “covarde” e “mentiroso”, entre outros adjetivos pouco lisonjeiros, em meio a um comício de apoio ao candidato do PT a prefeito, Walter Pinheiro, num bairro do Subúrbio de Salvador.
Wagner não foi anti-ético, por exemplo, quando levou Durval pela mão na campanha de 2006 em que ambos se elegeram. Nem quando reclamou - e toda a Bahia política sabe disso - que não conseguia, também no auge de uma batalha cujo sucesso não se acreditava, ser atendido sequer ao telefone pelo prefeito para pedir apoio para o seu hoje indignado pai, colocado - e toda a Bahia sabe disso - em segundo plano frente a outros candidatos da família, a exemplo da mulher e do cunhado do prefeito, que se elegeram muito bem.
Wagner levou, sim, Durval a tiracolo pelo interior do Estado com o auxílio apenas de uma precária estrutura petista e isto lhe foi oneroso. Aliás, por isso, petistas ortodoxos chegaram a atribuir a Durval o epíteto pouco educado de “mala”, o que Wagner nunca aprovou. A propósito da acusação do governador de que o prefeito mente, vale lembrar que João Henrique diz que não foi candidato ao governo para dar oportunidade de disputa a Wagner, mas isto também não bate com a história - para não dizer, com a verdade.
Mais uma vez, porque todo mundo da política sabe que o prefeito desistiu de concorrer ao governo por medo de perder e repetir a experiência semelhante e fracassada que seu pai tivera anos antes, quando largou a Prefeitura de Feira de Santana e disputou o governo do Estado, fato que lhe era lembrado, a todo tempo, estrategicamente, principalmente pelos adversários do carlismo. O governador pode não ter feito seu desabafo no momento mais oportuno - ou ter misturado um ressentimento que possui, embora negue, com o acirramento da campanha.
Mas, nesta história, não é ele quem mente ou age de forma anti-ética.
Com todo o respeito à idade do senador João Durval (PDT), este Política Livre não poderia deixar de registrar como surpreendente e inadequada sua acusação de que o governador Jaques Wagner (PT) foi anti-ético por, num misto de desabafo e discurso de campanha, ter chamado seu filho, o prefeito João Henrique (PMDB) de “covarde” e “mentiroso”, entre outros adjetivos pouco lisonjeiros, em meio a um comício de apoio ao candidato do PT a prefeito, Walter Pinheiro, num bairro do Subúrbio de Salvador.
Wagner não foi anti-ético, por exemplo, quando levou Durval pela mão na campanha de 2006 em que ambos se elegeram. Nem quando reclamou - e toda a Bahia política sabe disso - que não conseguia, também no auge de uma batalha cujo sucesso não se acreditava, ser atendido sequer ao telefone pelo prefeito para pedir apoio para o seu hoje indignado pai, colocado - e toda a Bahia sabe disso - em segundo plano frente a outros candidatos da família, a exemplo da mulher e do cunhado do prefeito, que se elegeram muito bem.
Wagner levou, sim, Durval a tiracolo pelo interior do Estado com o auxílio apenas de uma precária estrutura petista e isto lhe foi oneroso. Aliás, por isso, petistas ortodoxos chegaram a atribuir a Durval o epíteto pouco educado de “mala”, o que Wagner nunca aprovou. A propósito da acusação do governador de que o prefeito mente, vale lembrar que João Henrique diz que não foi candidato ao governo para dar oportunidade de disputa a Wagner, mas isto também não bate com a história - para não dizer, com a verdade.
Mais uma vez, porque todo mundo da política sabe que o prefeito desistiu de concorrer ao governo por medo de perder e repetir a experiência semelhante e fracassada que seu pai tivera anos antes, quando largou a Prefeitura de Feira de Santana e disputou o governo do Estado, fato que lhe era lembrado, a todo tempo, estrategicamente, principalmente pelos adversários do carlismo. O governador pode não ter feito seu desabafo no momento mais oportuno - ou ter misturado um ressentimento que possui, embora negue, com o acirramento da campanha.
Mas, nesta história, não é ele quem mente ou age de forma anti-ética.
Um comentário:
*VOCE É BRANCO? CUIDE-SE!*
Ives Gandra da Silva Martins
Hoje, tenho eu a impressão de que o 'cidadão comum e branco' é agressivamente discriminado pelas autoridades e pela legislação infraconstitucional, a favor de outros cidadãos, desde que sejam índios, afro-descendentes, homossexuais ou se auto-declarem pertencentes a minorias submetidas a possíveis preconceitos.
Assim é que, se um branco, um índio ou um afrodescendente tiverem a mesma nota em um vestibular, pouco acima da linha de corte para ingresso nas Universidades e as vagas forem limitadas, o branco será excluído, de imediato, a favor de um deles. Em igualdade de condições, o branco é um cidadão inferior e deve ser discriminado, apesar da Lei Maior.
Os índios, que pela Constituição (art. 231) só deveriam ter direito às terras que ocupassem em 5 de outubro de 1988, por lei infraconstitucional passaram a ter direito a terras que ocuparam no passado. Menos de meio milhão de índios brasileiros - não contando os argentinos, bolivianos, paraguaios, uruguaios que pretendem ser beneficiados também - passaram a ser donos de 15% do território nacional, enquanto os outros 183 milhões de habitantes dispõem apenas de 85% dele. Nesta exegese equivocada da Lei Suprema, todos os brasileiros não índios foram discriminados.
Aos 'quilombolas', que deveriam ser apenas os descendentes dos participantes de quilombos, e não os afrodescendentes, em geral, que vivem em torno daquelas antigas comunidades, e tem sido destinada também, parcela de território consideravelmente maior do que a Constituição permite (art. 68 ADCT), em clara discriminação ao cidadão que não se enquadra nesse conceito..
Os homossexuais obtiveram, do Presidente Lula e da Ministra Dilma Roussef, o direito de ter um congresso financiado por dinheiro público, para realçar as suas tendências, algo que um cidadão comum jamais conseguiria.
Os invasores de terras, que violentam, diariamente, a Constituição, vão passar a ter aposentadoria, num reconhecimento explícito de que o governo considera, mais que legítima, meritória a conduta consistente em agredir o direito. Trata-se de clara discriminação em relação ao cidadão comum, desempregado, que não tem este 'privilégio', porque cumpre a lei.
Desertores e assassinos, que, no passado, participaram da guerrilha, garantem a seus descendentes polpudas indenizações, pagas pelos contribuintes brasileiros.. Está, hoje, em torno de 4 bilhões de reais o que é retirado dos pagadores de tributos para 'ressarcir' àqueles que resolveram pegar em armas contra o governo militar ou se disseram perseguidos.
E são tantas as discriminações, que é de se perguntar: de que vale o inciso IV do art. 3º da Lei Suprema?
Como modesto advogado, cidadão comum e branco, sinto-me discriminado e cada vez com menos espaço, nesta terra de castas e privilégios.
(Ives Gandra da Silva Martins é renomado professor emérito das universidades Mackenzie e UNIFMU e da Escola de Comando e Estado do Exército e presidente do Conselho de Estudos Jurídicos da Federação do Comércio do Estado de São Paulo).
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"Pois é... Esse é o nosso país. E com o projeto pra lulla se reeleger indefinidamente saindo do forno, vai piorar muito mais, por isso a decisão de muitos a procurar um outro lugar pra viver."
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