Dramas vividos numa pequena cidade de interior, Peyton Place, que é o título original do filme. Assim pode ser resumido o indicado ao Oscar (Melhor Filme) "A Caldeira do Diabo", de Mark Robson (indicado ao Oscar de Melhor Diretor), realizado em 1957. Conflitos familiares, angústias, sonhos e emoções também estão na narrativa. Acabei de assistir ao filme em DVD.
Enquanto Constance e os outros pais da "perfeita" e conservadora cidade lutam para manter seus filhos adolescentes na linha e tentam manter as aparências, encândalos acontecem ao seu redor. Um servente de colégio alcoólatra traumatiza a sua enteada, o que resulta em homicídio, julgamento e a revelação de que nada no lugar realmente é o que parece ser. Parte do filme se passa durante a Segunda Guerra Mundial, na época em que Pearl Harbour foi atacada pelos japoneses.
A cidadezinha na Nova Inglaterra é vista como "um malvado e pequeno cemitério de esperanças sepultadas", pela personagem Allison McKenzie (Diane Varsi), que deseja ser escritora, como ela narra no filme. Na verdade, é um lugar como outro qualquer.
Baseado no livro homônimo, escrito por Grace Metalious, que vendeu 10 milhões de exemplares, o filme é reconhecido por quebrar o paradigma do padrão de melodramas de Hollywood. Enfrentou a censura e acabou sendo exemplo ao mostrar a hipocrisia dos habitantes de uma pequena cidade que escondem seus "pequenos" segredos: adultério, estupro, aborto e suicídio, temas impensáveis na época, pois considerados "imorais" e "sujos", que são insinuados.
"A Caldeira do Diabo" foi o segundo filme de maior bilheteria nos cinemas, no ano de seu lançamento. Com interpretações destacadas de Lana Turner, que foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz, o mesmo acontecendo com quatro coadjuvantes: Arthur Kennedy e Russ Tamblyn (Masculino), Hope Lange e Diane Varsi (Feminino), além de Fotografia (William C. Mellor) e Roteiro Adaptado (John Michael Hayes) - mesmo tendo sido indicado para dez importantes prêmios no Oscar, o filme não conseguiu ganhar nenhum para os quais foi indicado.
"A Caldeira do Diabo" foi o segundo filme de maior bilheteria nos cinemas, no ano de seu lançamento. Com interpretações destacadas de Lana Turner, que foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz, o mesmo acontecendo com quatro coadjuvantes: Arthur Kennedy e Russ Tamblyn (Masculino), Hope Lange e Diane Varsi (Feminino), além de Fotografia (William C. Mellor) e Roteiro Adaptado (John Michael Hayes) - mesmo tendo sido indicado para dez importantes prêmios no Oscar, o filme não conseguiu ganhar nenhum para os quais foi indicado.
"A Caldeira do Diabo" trata ainda sobre relacionamentos interpessoais, reconhecimento de erro, perdão e redenção. Um filme para ser visto.
Um comentário:
REPASSEM... E VAMOS LÁ!!!!!
CASCALHO, filme do cineasta Tuna Espinheira com base no romance homônimo de Herberto Sales, finalmente será lançado no próximo dia 31, sexta-feira, às 21h, no Multiplex Iguatemi. O longa conta a história das lavras na Chapada Diamantina na década de 30. Todo rodado em Andaraí e Mucugê, com um elenco de primeira qualidade, o filme, além dos aspectos de amor e ódio, opulência e pobreza nas relações entre coronéis, políticos e garimpeiros, mostra cenas deslumbrantes da região, uma das mais belas do país.
Por ser uma produção de baixo custo, Cascalho levou alguns anos até ser finalizado, e agora chega às telas dos cinemas. Mas, para continuar em cartaz, é preciso que haja grande assistência nos primeiros dias de exibição.
Então, vamos todos ao Multiplex Iguatemi no dia 31, às 21h, e dias subseqüentes, prestigiar Cascalho, esta excelente obra da cinematografia baiana, que aliás eu tive o prazer de assistir in loco (Andaraí) a algumas de suas filmagens de cenas urbanas.
E, por favor, divulguem essa mensagem aos quatro ventos e sete mares.
Junqueira Ayres
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