Deu no "Blog 25: Democratas":
Os efeitos danosos do decreto do ministro Carlos Minc que regulamenta a Lei de Crimes Ambientais vão além dos produtores rurais. Ao exigir que áreas de declive acima de 45 graus sejam preservadas e reflorestadas, o decreto inviabiliza metade das plantações de café de Minas Gerais e do Espírito Santo, os principais Estados produtores do País, que respondem por quase 75% do café produzido no Brasil.
A regra afeta também 80% da produção de uva do Rio Grande do Sul, que ocupa áreas de declive, 70% da maçã cultivada em Santa Catarina e 90% da cana-de-açúcar plantada no Nordeste. Se for seguido ao pé da letra, o decreto ameaça até o Cristo Redentor, um dos principais monumentos turísticos do Rio de Janeiro e do Brasil.
A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) adverte que, se o decreto não for modificado, estarão em risco 76% da produção nacional de arroz e o emprego de 150 mil trabalhadores rurais só no Rio Grande do Sul. A CNA teme que o ministro Minc insista em considerar as várzeas e as encostas como áreas de preservação permanente. É esta nova classificação que reduzirá a produção de arroz, de café e de frutas, como uvas e maçãs.
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