Michael Beck e Deborah Van Valkenburgh em "The Warriors - Os Selvagens da Noite"Divulgação
Por Cezar Augusto (*)“Who are ‘The Warriors’?” (“Quem são ‘Os Guerreiros’?”). Esta é a pergunta feita no filme "The Warriors - Os Selvagens da Noite", de Walter Hill, 1979, por Masai (Edward Sewer) aos membros da maior gangue de Nova York, “Gramercy Riffs”, quando começam a convocar as gangues da cidade para caçar os membros dos “The Warriors”.
O motivo? Na convenção das gangues, “Os Guerreiros” foram acusados injustamente de terem assassinado o líder dos “Gramercy Riffs”, Cyrus (Roger Hill), que declarava trégua e visava unificar todos os grupos da cidade para dominá-la, por contabilizarem mais membros de gangues que policiais. “Vocês sabem contar?”, Cyrus perguntava para a platéia eufórica . Vê-se como o plano era estratégico e bem bolado.
Os maiorais do “Gramercy Riffs” usam um programa de rádio através da voz de DJ (Lynne Thigpen) que, entre uma música e outra, anuncia para todos os grupos sobre a situação dos “Guerreiros” na volta para seu bairro, Coney Island (do outro lado da cidade). Eles precisam cruzar do Brooklin a Manhattan (praticamente metade Nova York) e enfrentar todas as gangues pelo caminho. Passar pela área dos outros já é uma tarefa árdua, ainda mais com as surpresas dos grupos caracterizados no decorrer do trajeto. Correrias e brigas enérgicas, todavia sem brutalidades sangrentas, nem exageradas, muitas vezes infames, de filmes atuais.
Além de existirem vários detalhes interessantes neste filme dirigido por Walter Hill, a trilha sonora de Barry De Vorzon, mesclada entre funk americano com groove a sons psicodélicos, cria uma eletrizante fusão setentista para o espírito underground do filme.
Uma película "cult". Um clássico lançado em 1979, que hoje também pode ser encontrado em formato DVD para o deleite dos fãs antigos e dos novos, tanto na versão legendada, como na dublada. Há uma expectativa para um novo filme dos “The Warriors” por parte do diretor Tony Scott (de "Fome de Viver", "Jogo de Espiões"). Vamos esperar para ver como será a nova trama dos “Selvagens da Noite”, pois os tempos das brigas de gangues e violência urbana já não são mais como outrora.
O motivo? Na convenção das gangues, “Os Guerreiros” foram acusados injustamente de terem assassinado o líder dos “Gramercy Riffs”, Cyrus (Roger Hill), que declarava trégua e visava unificar todos os grupos da cidade para dominá-la, por contabilizarem mais membros de gangues que policiais. “Vocês sabem contar?”, Cyrus perguntava para a platéia eufórica . Vê-se como o plano era estratégico e bem bolado.
Os maiorais do “Gramercy Riffs” usam um programa de rádio através da voz de DJ (Lynne Thigpen) que, entre uma música e outra, anuncia para todos os grupos sobre a situação dos “Guerreiros” na volta para seu bairro, Coney Island (do outro lado da cidade). Eles precisam cruzar do Brooklin a Manhattan (praticamente metade Nova York) e enfrentar todas as gangues pelo caminho. Passar pela área dos outros já é uma tarefa árdua, ainda mais com as surpresas dos grupos caracterizados no decorrer do trajeto. Correrias e brigas enérgicas, todavia sem brutalidades sangrentas, nem exageradas, muitas vezes infames, de filmes atuais.
Além de existirem vários detalhes interessantes neste filme dirigido por Walter Hill, a trilha sonora de Barry De Vorzon, mesclada entre funk americano com groove a sons psicodélicos, cria uma eletrizante fusão setentista para o espírito underground do filme.
Uma película "cult". Um clássico lançado em 1979, que hoje também pode ser encontrado em formato DVD para o deleite dos fãs antigos e dos novos, tanto na versão legendada, como na dublada. Há uma expectativa para um novo filme dos “The Warriors” por parte do diretor Tony Scott (de "Fome de Viver", "Jogo de Espiões"). Vamos esperar para ver como será a nova trama dos “Selvagens da Noite”, pois os tempos das brigas de gangues e violência urbana já não são mais como outrora.
* Cezar Augusto é estudante do curso de Comunicação Social da Unef e escreve sobre filmes.
3 comentários:
Muito oportuno o Blog Demais dar espaço a pessoas que escrevem sobre cinema, ou qualquer outro tema. Mostra que o jornalista está preocupado em formação.
A resenha ficou muito boa, e além do jornalista ter dado tua opinião com isenção e clareza,ficou bem informativo para o leitor.
Simplesmente, excelente a resenha. O estudante mostrou maturidade e conhecimento tecnico. Parabéns.
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