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quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Cultura em crise

O secretário da Cultura Márcio Meireles está maduro para cair do cargo. Pela ineficiência demonstrada em quase dez meses de governo. Será a primeira queda do governo Wagner que está acabando com a cultura da Bahia.
O estilo petista de governar é criando crises, prometendo estudos e ajustes, além de mudança de foco e se reunindo para definir reuniões. É o caos!
Em Feira de Santana, além de miudezas, o governo petista empacou a obra do Teatro e Centro de Convenções, que a cada dia tem uma justificativa para a suspensão da obra. Na verdade, o que falta mesmo é vontade de concluir uma obra iniciada pelo governo Paulo Souto.

3 comentários:

Anônimo disse...

A imprensa de Salvador ainda não sabe do arraso que o secretário da Cultura comete em Feira de Santana. Só falam do Pelourinho.

Anônimo disse...

26/09/2007 - 17:22

SECRETÁRIO DE CULTURA NA FRIGIDEIRA DO PODER ESTÁ SEM SUSTENTAÇÃO

www.bahiaja.com.br


O secretário Márcio Meirelles, da Cultura estadual, está na frigideira da primeira dama do Estado, Fátima Mendonça, desde quando esta deu uma entrevista à revista Metrópole.

Mais recentemente, com o encontro das produtora e diretora teatrais Aninha Franco e Rita Assemany, em Palácio, com a senhora Mendonça, e as declarações do governador Wagner, na TV Salvador, dando conta de que já fez teatro quando jovem e essas pessoas são suas amigas, a fritura do secretário chegou ao ponto máximo.

Há informes, não autorizados pelo secretário, dando conta de que ele estaria esperando acalmar os ânimos, concluir a Conferência de Cultura com a participação de representantes dos municípios, fechar o pacote e entregar o cargo ao governador, civilizadamente, como costuma agir pessoas de elegante trato.

Caso Meirelles insista em permanecer no governo, na forma como vem sendo atacado, muitas vezes injustamente porque integra uma nova concepção de governar da qual faz parte integrante do seu primeiro escalão, mas, não é o mentor dessa proposta gerencial, desmoraliza-se homem, o cidadão.

No momento em que uma diretora teatral fecha um teatro público alegando incompreensões de toda ordem, convoca a imprensa para classificar um secretário de Estado de "Macbeth de Província", "covarde", e ainda é recebida pela primeira dama, em Palácio, educação à parte, Meirelles, outro fosse, teria entregado o cargo nesta terça-feira.

Evidente que a decadência do Pelourinho não pode ser creditada, unicamente, a Márcio Meirelles, e muito menos problemas de natureza da prestação de contas de uma instituição, quer a nota fiscal seja daqui ou de Irecê, porque existem mecanismos de controle legais e ele, como autoridade pública, não pode se afastar disso; nem assinar em baixo.

Daí que, longe de ser o desagregador da produção cultural, Meirelles pode ter errado na dose da inabilidade política para tratar com segmentos da cultura, mas, tem agido dentro de um processo, de um movimento de mudanças, do qual é apenas uma das partes integras. Não o líder.

Anônimo disse...

o que não se comenta é que Marcio Meirelles, foi responsável pela destruição de 700 textos teatrais e do arquivo do TCA do tempo da ditadura e recebe o TCA hoje para que? O Teatro Castro Alves, que diga-se de passagem, tá um caos... não produz nada da terra....