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sexta-feira, 13 de julho de 2007

Lula se livrou de mais vaias

"Declaro aberto os Jogos". Esta frase não foi declarada pelo presidente Lula, que estava escalado para declarar oficialmente abertos os Jogos Pan-Americanos, nesta sexta-feira, no Maracanã. É que o presidente foi vaiado quatro vezes durante a cerimônia e a organização da festa preferiu livrar Lula de ser novamente muito vaiado.

2 comentários:

Anônimo disse...

12/07/2007 - 19:28

GREVISTAS PROTESTARAM DURANTE VISITA DE LULA, MAS NÃO FORAM OUVIDOS

www.bahiaja.com.br

Dezenas de trabalhadores exigiram melhores salários e condições de trabalho (F/MF)
Sobraram protestos durante a rápida visita do presidente Lula da Silva a Salvador.

Manifestantes se colocaram em frente ao Teatro Castro Alves, no Campo Grande, gritaram palavras de ordem, exibiram faixas, mas, nada disso impediu o desenrolar da cerimônia de lançamento dos investimentos do Plano de Aceleração de Crescimento (PAC), para a Bahia, nesta quinta-feira, 12, no Teatro Castro Alves, Centro.

A Força Sindical exigiu mais investimentos e respeito aos trabalhadores; o Grêmio Sucupira protestou contra a transposição das águas do Rio São Francisco; os operários do Metrô de Salvador protestaram contras as empreiteiras que os exploram nos canteiros da obra; os professores de universidades estaduais gritaram palavras de ordem; os servidores Incra, em greve, também se manifestaram contra os governos estadual e federal.

Foi uma algazarra tão grande, todos ao mesmo tempo, que ficou difícil até para a imprensa identificar a quantidade dos manifestantes. Estima-se, em torno de 500 a 1000 pessoas.

Os servidores do Incra foram aqueles que mais chamaram a atenção e utilizaram de um verdadeiro apitaço e de gritos de guerra para serem ouvidos.

"O Incra, na rua, Lula a culpa é sua" e "Ô Lula, atua, se não você vai pra rua" foram os gritos mais utilizados pelos manifestantes.

(Repórter - Marivaldo Filho)

Anônimo disse...

RIDICULARIZANDO A BAHIA

11/04/2007 02:27:00 /
Isaac Marambaia



A crise do setor aéreo brasileiro se arrasta por mais de seis meses, sem nenhuma estratégia pública que possa garantir a mínima segurança aos usuários desses serviços. O sofrimento imposto à população, durante esse longo período, nos deixa atônitos diante da incapacidade e irresponsabilidade com que uma questão de tal importância está sendo gerenciada pelo estado brasileiro.

O nível de desinformação acerca dos gargalos que estão a provocar os apagões aéreos produz, na população, um sentimento de abandono e de descaso por parte das autoridades, inclusive do presidente da República, responsável maior sobre questões que tais.

Mas, o que também incomoda a nós baianos é vermos a figura do ministro Waldir Pires inteiramente alheio à gravidade da situação e a dar explicações desconexas, bem ao estilo do seu chefe. Um ministro com o desinteresse demonstrado por Waldir Pires não pode ser acionado para resolver assunto dessa gravidade.

No auge da crise, no dia 13/11/2006, ele cometeu o desatino de afirmar que não havia crise no setor do transporte aéreo brasileiro. Não satisfeito, ele arrematou: O que está ocorrendo são atrasos normais que acontece em qualquer aeroporto do mundo. Foi a prova cabal de a quantas andava o seu desconhecimento acerca do assunto, cuja competência é da esfera exclusiva do ministro da Defesa. Naquele exato momento o presidente deveria tê-lo exonerado, por ser claramente relapso com suas atribuições.

Após a desastrada declaração, o Ministério da Defesa continuou a sua rotina sem adotar medidas capazes de proteger o sistema de possíveis contratempos técnicos ou trabalhistas.

Nesse último apagão aéreo dos dias 30 e 31.03.2007 o ministro Waldir foi destituído informalmente das funções e do cargo, quando o ministro do Planejamento passou a negociar com os grevistas ou amotinados, em nome do governo Lula.

O "atuante" Waldir Pires não só aceitou a sua substituição nas negociações, como deu as costas para o problema que atormentava milhares de brasileiros e viajou para o seu apartamento na Avenida Vieira Souto, no Rio de Janeiro, para tratar de assuntos particulares.

Se existisse a figura da exoneração por justa causa, ela estaria por demais apropriada para o ministro Waldir Pires. Ao se aninhar em seu apartamento, no Rio de Janeiro, ele praticou o abandono de serviço em momento crítico, com o país vivendo o caos por problemas na sua área de competência.

O nome do ministro Waldir Pires chegou a ser anunciado, pelo próprio presidente, como que seria destituído em função do desgaste público, fruto da sua ineficiência. Vários prováveis substitutos foram sondados e convidados, mas declinaram da oferenda.

Waldir Pires continuou sendo fritado pelo presidente, mas, na falta de um substituto ponderou que estava decidido a mantê-lo em razão da sua biografia e dos atenuantes da idade e do sofrimento com a viuvez recente.

O instituto da biografia tem sido utilizado, de forma exaustiva e cínica por esse governo Lula, como meio de inocentar incompetentes e corruptos de todas as matizes. Funciona como um álibi que é oferecido a todos os companheiros em situação de descrédito e de desmascaramento ético. A biografia, feita por encomenda, presta-se como indulgência para ganhar benesses no reino petista.

Agora é assim: O presidente da República decide escolher ou manter um ministro não pela sua capacidade técnica e de gestão, mas pelo sentimento de pena, independente dos interesses do país.

O comportamento do presidente em relação ao ministro Waldir Pires desmerece a Bahia e os baianos, na medida que a permanência do seu auxiliar não está alicerçada na capacidade de contribuir para solucionar problemas da sua pasta, mas na relação partidária e pela compaixão.

A imagem edificada pelo ministro Waldir Pires, perante os olhos do país, é a de um político sem criatividade, com baixa produtividade, desinformado e indeciso. Quando se dispõe a falar ou a responder, ele carrega no "eu creio" e no "cidadãos e cidadãs”. Nos lembra o samba de uma nota só.

De resto, ficamos a assistir o cadáver de um homem público sendo carregado, de um lado para o outro e o defunto ainda que gratificado por não ter sido sepultado na primeira vala disponível.

A falta do bom censo e do amor próprio está visível e transparente para todos os brasileiros. Para nós baianos fica a sensação do ridículo. Lamentamos que o senhor Waldir Pires não tenha assimilado o princípio de que na vida há de se preferir a morte à ridicularização pública.Estão certos os espanhóis quando vaticinam, "Si queres conocer Carlito?, dele um carguito".

Isaac Marambaia é economista, consultor, foi vice-prefeito de Camaçari e deputado estadual em três legislaturas. maramba@uol.com.br

Isaac Marambaia