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sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

"Os Dez Mandamentos" em "cinema demais"

No Capítulo IX - O ano de 1969, do livro "cinema demais", o comentário de Dimas Oliveira sobre "Os Dez Mandamentos":
Cecil B. DeMille, já falecido, sempre foi um realizador de superproduções, tanto no gênero épico ("Jornadas Heróicas", "Aliança de Aço", "Legião de Heróis"), no gênero circense ("O Maior Espetáculo da Terra"), como no gênero bíblico ("O Rei dos Reis", "O Sinal da Cruz", "Os Dez Mandamentos" o que vamos falar), isso dizendo apenas suas mais destacadas realizações.
Apesar de contar com dez anos de lançado, o filme mantém-se. Trata-se da última realização de DeMille, que conseguiu fazer uma obra quase prima no gênero, diferencia em tudo o que já se produziu no estilo.
"Os Dez Mandamentos" não é somente uma película como tantas outras. É a concepção, segundo seu autor, de como Deus ensinou aos homens o caminho real para menos difícil d’Ele se aproximar. Conta também com a empolgante narrativa dos hebreus e sua acidentada busca da terra prometida e o início da formação de Israel. Vemos Moisés não apenas como legislador e profeta, todavia como homem de carne e osso com seus sentimentos, elevando sua voz ao Senhor, implorando misericórdia para seu povo. A narrativa é desenvolvida num cenário familiar a todo cristão, contudo que jamais foi tão realístico.
Para captar tudo isso, as câmaras cinematográficas foram encaminhadas ao Egito, percorreram os desertos, cruzaram o Mar Vermelho, numa nova peregrinação pelas terras em que Moisés andou, até chegar ao Monte Sinai, onde Deus promulgou seus Dez Mandamentos.
"Os Dez Mandamentos" - disse DeMille antes de falecer - "não são regras comuns que se devem obedecer para se arranjar graças divinas. São os princípios fundamentais pelos quais a vida do homem deve reger-se". Esses princípios nos são apresentados pelo memorável diretor-produtor que findou sua obra com o vigor, o colorido e o entusiasmo de um moço que crê em Deus e chega até Ele.
No elenco, destacam-se Charlton Heston como Moisés, que apesar de canastrão sempre foi o escolhido para papeis bíblicos e históricos; Yul Brynner como o faraó; Edward G. Robinson, ator característico interpreta Dathan como ele só. Os outros, Anne Baxter, Yvonne De Carlo, Debra Paget, John Derek, Nina Foch, Sir Cedric Hardwick, Martha Scott, Vincent Price e Judith Anderson, firmam-se num mesmo plano de regularidade sustentando o elenco.
Enfim, "Os Dez Mandamentos", como toda superprodução bíblica, ou outra qualquer, não pode entrar no rol dos filmes excepcionais, mas é assistível ou reassistível. Apesar da longa metragem, em momento algum descamba para a monotonia.

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