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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

"Senador defende uso de chicote para presos que se recusam a trabalhar"

Suplente de seu filho, o ex-governador de Rondônia Ivo Cassol, o senador Reditário Cassol (PP-RO) surpreendeu na quinta-feira, 6, seu colega Eduardo Suplicy (PT-SP) ao defender da tribuna do Senado o uso do chicote em presidiários que se recusarem a trabalhar na cadeia.
O rompante do parlamentar aconteceu em meio a um pronunciamento no qual anunciou sua disposição de apresentar um projeto de lei para acabar com o que classificou de "benesses e mordomias" concedidas pela atual legislação penal a presidiários.
Cassol começou seu discurso criticando duramente o auxílio-reclusão, que garante a subsistência de dependentes de presidiários.
- Não faz sentido o Governo Federal premiar famílias de um criminoso e deixar familiares de vítimas sem nenhuma proteção social ou financeira. É um absurdo que a família de um pai morto pelo bandido, por exemplo, fique desamparada, enquanto a família do preso que cometeu o crime receba o auxílio previdenciário de R$ 862,60. A pessoa condenada por crime grave deve sustentar os dependentes com o trabalho nas cadeias - defendeu o senador Reditário.
Em seguida, Cassol defendeu a mudança do Código Penal para que o trabalho seja obrigatório em presídios brasileiros:
- Nós temos que modificar um pouco a lei aqui no Brasil, de modo que venha favorecer sim as famílias honestas, as famílias que trabalham, que lutam, que pagam imposto para manter o Brasil de pé e não criar facilidade para pilantra, vagabundo, sem-vergonha, que devia estar atrás da grade de noite e de dia trabalhar, e quando não trabalhasse de acordo, o chicote, que nem antigamente, voltar.
Fonte: Jornal "O Globo"

2 comentários:

Flor de Lis disse...

Faço das palavras deles, as minhas! E quem quiser perguntar sobre Direitos Humanos, eu dou a resposta: é humano alguém que molesta uma criança? Que mata um pai de família para arrancar-lhe o salário? Entre tantas outras aberrações que vemos no Brasil, auxílio-reclusão pra família de preso? As cadeias, realmente estão em estado deplorável: mas é o Brasil, meu povo! Não quer ir pra lá, não mereça ir pra lá. Dá muito pano pra manga essa discussão.

Mariana disse...

Concordo com o que disse Flor de Lis. Há muito o qe se discutir, mesmo, inclusive sôbre os desvios de conduta de quem trabalha êsses "projetos" no senado e na camara. Às vêzes, parece que temos bandido decidindo a vida de outro bandido.