Faleceu nesta segunda-feira, 17, o ator paulista Carlos Miranda, aos 91 anos. Ele era tenente coronel da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
Era conhecido por interpretar o Inspetor Carlos na série de TV "Vigilante Rodoviário", entre 1959 e 1962, e por levar o mesmo personagem em nove filmes no cinema: "O Vigilante Rodoviário" (1962), "O Vigilante e os Cinco Valentes" e "O Vigilante Contra o Crime", em 1964, "O Mistério do Taurus" (1965), "O Vigilante em Missão Secreta" (1967), "O Agente da Lei" (1969), "Marcado Para o Perigo" (1970), "Até o Último Mercenário" e "Pânico no Império do Crime" (1972).
Outros filmes: "O Contrabando" (1956), "Vou Te Contá" (1958), "So Angest Man Keinen Mann" (1959), comédia alemã, "Na Garganta do Diabo" (1960), "Manaus" e "Boca de Ouro", em 1963, "O Cangaceiro Sanguinário" (1969), "Independência ou Morte" (1972), "Os Garotos Virgens de Ipanema" (1973), e "Alucinada Pelo Desejo" (1979).
Em um episódio de "Vigilante Rodoviário", em 1961, e nos filmes "O Agente da Lei" (1969) e "Até o Último Mercenário" (1972), Carlos Miranda atuou ao lado da atriz Marlene França (05.08.1943-23.09.2011).
Marlene França foi descoberta pelo cineasta Alex Viany, que em 1957 passou por Feira de Santana para filmar o episódio “Ana” do filme internacional “Rosa dos Ventos” (Die Windrose) - o mesmo filme em que Olney São Paulo se integrou às filmagens. Ainda criança, com 13 anos, ela morava nesta cidade e vendia doces e bananas na feira livre, em frente ao Mercado Municipal, na praça João Pedreira. Não é feirense - ela nasceu em Uauá. A partir de 1959, já em São Paulo, onde morou até sua morte, participou de "Fronteiras do Inferno", de Walter Hugo Khouri, de "Jeca Tatu”, com Mazzaropi, além de vários filmes sobre o tema cangaço e comédias.
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