No ano 1967, fui reservista de segunda categoria, atirador na Turma Olavo Bilac do Tiro de Guerra (TG 17), que tinha como diretor o segundo tenente R/2 Arnaldo Saback de Oliveira e como instrutores os segundos sargentos José da Silva e Antonio Campos.
O Tiro de Guerra funcionava na rua Juvêncio Erudilho, quase na praça Dois de Julho.
Eram dois grupamentos, com um total de 126 atiradores. O Tiro de Guerra foi uma escola de cidadania e civismo, com o cumprimento do Serviço Militar Inicial, durante cerca de 10 meses. Na época, a instrução militar era conciliada com o estudo e com o trabalho.
Foi o último ano do Tiro de Guerra em Feira de Santana. Em novembro de 1968, o início do funcionamento do 35º Batalhão de Infantaria motivou a extinção do TG.
O Tiro de Guerra é uma instituição militar do Exército Brasileiro que forma reservista de segunda categoria, que faz parceria com a sociedade, que é representada pelo poder público municipal.
Entre as atividades, diariamente, exceto aos domingos, no horário das 6 às 8 horas: treinamento físico militar, na sede; instruções de armamento e tiro, na Fazenda Muchila; marchas - três, sendo uma de visita ao 35º Batalhão de Infantaria e outra até o distrito de Maria Quitéria. Mais, participação em desfile militar no Dia da Independência. Saía de casa, na avenida Getúlio Vargas, a pé ou de bicicleta. Antes das atividades tomava um copo de coalhada na venda da esquina.
No ano anterior o alistamento militar obrigatório, com exame feito pelo Dr. Mário Lustosa, na Junta do Seviço Militar, que funcionava no Paço Municipal, onde hoje é a Secretaria de Comunicação Social.
Entre os colegas, Dilton Barbosa, Edson Santos, Helio Martins, Naron Vasconcelos, Nilton Lacerda, Paulo Soares, Peixoto, Wilson Daltro.
História
O TG 17 foi instalado em 1 de novembro de 1916 com a denominação de Tiro Brasileiro número 310, iniciativa do Coronel Álvaro Simões Ferreira e oficializado pelo Decreto 12.708, de 9 de novembro de 1917. O Tiro de Guerra (que já foi n. 310, 332) ficou sob número 17 (TG 17).
Em outubro de 1948, o tenente-coronel Álvaro Simões liderou movimento pela volta do Tiro de Guerra desativado que estava e do qual tinha sido presidente. E uma notícia alegrou a todos, trazida pelo próprio Álvaro Simões: o Ministério da Guerra autorizou a VI Região Militar iniciar estudos para reativar o Tiro de Guerra.
Nos anos 60, o sargento Antônio Antunes dos Santos, conhecido como Sargento Aranha, era instutor do TG 17. Em 1963, foi eleito vereador e tornou-se o primeiro militar a chegar à Câmara.
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