Uma das personagens é uma "garota do Colégio Santanópolis dos encontros furtivos no cinema Santanópolis", que combinava encontro, sem data, com colega.
"(...) enquanto cenas do meu primeiro encontro com Oscar no cinema me invadiam. Nos beijamos mais do que vimos o filme. Eu estava derretida, com seus beijos, seu cheiro, o conhecimento, a coragem, a ideologia. (...)1966 foi um ano fértil no cinema. Não perdíamos nada."
"Nesse momento passou-me um filme:"
"Caímos no filme de Bergman (Ingmar), que entrou em meio a tantas conversas. Sabíamos tanto sobre Persona através dos jornais. Os símbolos, encaixados antes da história propriamente, nos intrigava, Bergman queria o quê? Como também a mudança do título original, de forma tão radical, no Brasil: Quando duas mulheres pecam; a questão do relacionamento próximo de duas mulheres... Estávamos inquietas para que fosse lançado e chegasse à Bahia."
"Por incentivo ao cinema, na Rússia."
"Sobre as inúmeras vezes que fomos assistir a filmes, sobre a discussão destes na universidade (...)"
Quem sabe o romance não vire tema de um filme?
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