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sexta-feira, 25 de junho de 2021

Matéria do 'New York Times' detona vacinas da China e cita irresponsabilidade: "Confiaram nas vacinas chinesas. Agora estão lutando contra surtos"

O jornal 'The New York Times' comentou o que muitos já sabiam. Uma matéria (aqui) chama atenção para países que apostaram nas vacinas produzidas na China e, mesmo após ter boa parte da população "imunizada", agora lutam contra novos surtos de Covid-19.

Segundo a reportagem, exemplos de vários países sugerem que as vacinas chinesas podem não ser muito eficazes na prevenção da propagação do vírus, particularmente as novas variantes.

O jornal americano cita, por exemplo, as ilhas Seicheles, Chile, Bahrein e Mongólia, onde de 50 a 68 por cento das populações foram totalmente inoculadas majoritariamente com imunizantes de dois fabricantes chineses e, na semana passada, estavam entre os 10 principais países com os piores surtos de Covid, de acordo com dados do 'The New York Times'. As informações são do 'Focus'.

A matéria destaca que todos esses países apostaram nos imunizantes produzidos pela Sinopharm e Sinovac Biotech, este responsável pela Coronavac, que até abril foi o imunizante mais utilizado no Brasil.

A matéria também destaca que nos Estados Unidos, cerca de 45% da população está totalmente vacinada, principalmente com doses feitas pela Pfizer-BioNTech e Moderna. E os casos caíram 94% em seis meses. Já Israel, que apostou nas vacinas da Pfizer e tem a segunda maior taxa de vacinação do mundo, atrás apenas de Seicheles viu o número de novos casos diários de Covid-19 caírem para 4,95 por milhão. Enquanto na própria Seicheles, que dependia principalmente do imunizante da Sinopharm, esse número é de mais de 716 casos por milhão.

"A Mongólia prometeu ao seu povo um 'verão sem Covid'. O Bahrain disse que haveria um 'retorno à vida normal'. A minúscula nação insular das Seicheles pretendia impulsionar sua economia. Todos os três confiavam, pelo menos em parte, em vacinas chinesas de fácil acesso, o que lhes permitiria lançar programas ambiciosos de inoculação quando grande parte do mundo estava sem esses programas. Mas, em vez de se livrar do coronavírus, todos os três países agora estão lutando contra um surto de infecções", diz a matéria.

Estudos para terceira dose
Na semana passada, o Chile, que vacinou boa parte de sua população com a Coronavac, desenvolvida pelo laboratório Sinovac, já estuda aplicar uma terceira dose em quem recebeu a vacina chinesa, após os casos aumentaram no país. No Brasil, onde até abril, a Coronavac era o imunizante mais utilizado, a Anvisa já autorizou estudos para aplicar uma terceira dose, mas da vacina da Pfizer, nos que já receberam duas aplicações da vacina chinesa.

Fonte: https://terrabrasilnoticias.com/


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