Cinco mil e duzentos quilômetros de estradas percorridos e 14 municípios visitados. Uma maratona de entrevistas, pesquisas, observações e filmagens. Tudo isso traduzido em livro e no videodocumentário sobre o Rio Jacuípe que foram lançados pela Prefeitura de Feira de Santana, nesta sexta-feira, 24. As obras "O Rio Jacuípe e as Múltiplas Faces da Bacia Hidrográfica" foram produzidas pela Secretaria do Meio Ambiente, através do Departamento de Educação Ambiental.
"O Governo Municipal não mediu esforços para produzir esse material", afirma João Dias. O livro foi confeccionado em papel couché brilhoso, com impressão em quatro cores e tinta biodegradável."
Segundo o chefe do Departamento de Educação Ambiental, as obras retratam a importância do Rio Jacuípe e as questões ambientais em torno dele, como o desmatamento, as queimadas, a retirada da mata ciliar, entre outros problemas, de modo a chamar a atenção das pessoas e conscientizá-las da necessidade em preservar esse recurso hídrico.
"O objetivo do livro e do documentário é levar as pessoas a conhecerem o Rio Jacuípe e produzir reflexões. O que a Semmam defende, através do Departamento de Educação Ambiental, que é impossível a gente cuidar daquilo que não se conhece". Ambos reúnem relatos de pescadores, professores e de moradores.
Entre as localidades visitadas estão Morro do Chapéu, que fica a 300 km de Feira e é onde o Rio Jacuípe nasce, Tapiramutá, Miguel Calmon, Piritiba, São José do Jacuípe, Várzea da Roça, Capim Grosso, Gavião, Nova Fátima, Riachão do Jacuípe, Antônio Cardoso, São Gonçalo dos Campos e em Conceição da Feira.
Um comentário:
Parabéns, aplausos, aplausos, aplausos a todos os envolvidos com este projeto que tem como foco o Rio de Jacuípe, tão importante para nossa querida Feira de Santana. Belíssimo esforço. E como resultado, os lançamentos de um livro e um videodocumentário sobre o marcante Rio de Jacuípe. Na minha infância, levado pelo meu pai Nozinho e meu avô Filadelfo Almeida, que tinha uma pequena propriedade à beira do Rio Jacuípe, me banhava nas suas águas no trecho, onde existia a formosa Ponte do Rio Branco, um relevante patrimônio histórico que não se conseguiu, lamentavelmente, ser preservado. A Secretaria de Meio Ambiente - como é importante cuidar do meio ambiente-, de Feira de Santana nos ofereceu hoje peças culturais valiosas que abre perspectivas significativas no campo do conscientizar quando considerado o contexto do olhar e cuidar das águas, dos olhos d’água de Feira de Santana e para o estímulo de discussões amplas e mais profundas sobre o que representa, e representa muito, um curso de agua natural como o Rio de Jacuipe com sua contribuição relevante para o desenvolvimento da nossa Princesa do Sertão. Artur Renato Brito de Almeida, um feirense, de São Paulo.
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