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sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Lançado livro e videodocumentário sobre o Rio Jacuípe

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Cinco mil e duzentos quilômetros de estradas percorridos e 14 municípios visitados. Uma maratona de entrevistas, pesquisas, observações e filmagens. Tudo isso traduzido em livro e no videodocumentário sobre o Rio Jacuípe que foram lançados pela Prefeitura de Feira de Santana, nesta sexta-feira, 24. As obras "O Rio Jacuípe e as Múltiplas Faces da Bacia Hidrográfica" foram produzidas pela Secretaria do Meio Ambiente, através do Departamento de Educação Ambiental. 
O ato ocorreu às 9 horas, no Paço Municipal Maria Quitéria, com transmissão através do site da Prefeitura. O trabalho foi desenvolvido em parceria com a Secretaria de Comunicação Social (Secom) e levou pouco mais de um ano para ficar pronto - as gravações começaram em julho de 2019. 
"Tanto o videoducumentário quanto o livro são um marco na história de Feira de Santana", afirma o chefe do Departamento de Educação Ambiental, o professor e ambientalista João Dias. É dele a autoria do livro, enquanto coube ao jornalista João Batista Cruz, o olhar sensível e a intimidade com as palavras para produzir o texto que, junto com as imagens captadas pelo cinegrafista José Ricardo Santos, resultaram no documentário.  

"O Governo Municipal não mediu esforços para produzir esse material", afirma João Dias. O livro foi confeccionado em papel couché brilhoso, com impressão em quatro cores e tinta biodegradável."

Segundo o chefe do Departamento de Educação Ambiental, as obras retratam a importância do Rio Jacuípe e as questões ambientais em torno dele, como o desmatamento, as queimadas, a retirada da mata ciliar, entre outros problemas, de modo a chamar a atenção das pessoas e conscientizá-las da necessidade em preservar esse recurso hídrico. 

"O objetivo do livro e do documentário é levar as pessoas a conhecerem o Rio Jacuípe e produzir reflexões. O que a Semmam defende, através do Departamento de Educação Ambiental, que é impossível a gente cuidar daquilo que não se conhece". Ambos reúnem relatos de pescadores, professores e de moradores. 

Entre as localidades visitadas estão Morro do Chapéu, que fica a 300 km de Feira e é onde o Rio Jacuípe nasce, Tapiramutá, Miguel Calmon, Piritiba, São José do Jacuípe, Várzea da Roça, Capim Grosso, Gavião, Nova Fátima, Riachão do Jacuípe, Antônio Cardoso, São Gonçalo dos Campos e em Conceição da Feira.

Um comentário:

Anônimo disse...

Parabéns, aplausos, aplausos, aplausos a todos os envolvidos com este projeto que tem como foco o Rio de Jacuípe, tão importante para nossa querida Feira de Santana. Belíssimo esforço. E como resultado, os lançamentos de um livro e um videodocumentário sobre o marcante Rio de Jacuípe. Na minha infância, levado pelo meu pai Nozinho e meu avô Filadelfo Almeida, que tinha uma pequena propriedade à beira do Rio Jacuípe, me banhava nas suas águas no trecho, onde existia a formosa Ponte do Rio Branco, um relevante patrimônio histórico que não se conseguiu, lamentavelmente, ser preservado. A Secretaria de Meio Ambiente - como é importante cuidar do meio ambiente-, de Feira de Santana nos ofereceu hoje peças culturais valiosas que abre perspectivas significativas no campo do conscientizar quando considerado o contexto do olhar e cuidar das águas, dos olhos d’água de Feira de Santana e para o estímulo de discussões amplas e mais profundas sobre o que representa, e representa muito, um curso de agua natural como o Rio de Jacuipe com sua contribuição relevante para o desenvolvimento da nossa Princesa do Sertão. Artur Renato Brito de Almeida, um feirense, de São Paulo.