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quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

"Ex-apoiadores amargam queda de popularidade nas redes sociais após atacarem Bolsonaro"


A popularidade digital de ex-apoiadores de Jair Bolsonaro que entraram em embates com o presidente durante o ano de 2019 despencou. É o que aponta uma pesquisa da consultoria Quaest divulgada pelo jornal "Folha de S. Paulo" na quarta-feira, 1º. Entre os maiores afetados estão os governadores João Doria (PSDB) e Wilson Witzel (PSC) e a deputada federal Joice Hasselmann (PSL).
Depois de fazer campanha com o o slogan "Bolsodoria" durante o segundo turno das eleições de 2018, Doria começou o governo de São Paulo buscando manter um bom relacionamento com o presidente, mas entrou em divergências sobretudo na defesa do que era, para o governador, a manutenção da democracia. O primeiro embate apareceu depois que o tucano criticou o presidente por querer comemorar a data do golpe militar de 1964.
O governador de São Paulo também despencou em popularidade nas redes sociais depois de afirmar que o PSDB não deve estar automaticamente ao lado de Bolsonaro .
Já os embates de Wilson Witzel foram maiores. O governador do Rio de Janeiro virou inimigo de Bolsonaro, que o acusou de vazar informações sigilosas da justiça que envolviam o seu nome e o de seu filho na investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol).
O ex-juiz federal também já se colocou diversas vezes como possível candidato à Presidência em 2022, tentando assim se desvirtuar do atual presidente. Em todas essas ocasiões, aponta a Quaest, Witzel despencou na popularidade das redes sociais.
Já a deputada Joice Hasselmann teve diversos embates com o filho de Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro. Ex-líder do governo no Congresso, a parlamentar foi escanteada após a briga do presidente com Luciano Bivar, comandante do PSL. Na época, Bolsonaro queria que Eduardo Bolsonaro passasse a ser o líder do partido na Câmara, mas não conseguiu. Joice ficou ao lado do partido e trocou ofensas com Eduardo nas redes sociais.
A deputada, que foi a segunda mais votada na história do Brasil, perdeu milhares de seguidores nas redes sociais após rachar com Bolsonaro.

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