Há
130 anos, em 3 de setembro de 1889, quem visitou Feira de Santana foi o Conde d'Eu,
segundo Arnold Silva em "Crônica Feirense" (Livro "Memórias: Arnold Ferreira
da Silva", de Carlos Mello e Carlos Brito, editado pelo Núcleo de Preservação
da Memória Feirense Rollie E. Poppino).
O
nobre francês Louis Philippe Marie Ferdinand Gaston (Luís Filipe Maria Fernando Gastão) era neto do Rei Louis Philippe I de França, monarca deposto do trono francês em 1848, foi expulso de seu país e passou a juventude na Espanha. Tendo renunciado aos seus direitos à linha de
sucessão ao trono francês, em 1864, quando do seu casamento.
Tornou-se príncipe imperial consorte do Brasil por seu casamento com a última princesa imperial, D. Isabel Cristina Leopoldina de Bragança, filha do último imperador do Brasil, Dom Pedro II.
Tornou-se príncipe imperial consorte do Brasil por seu casamento com a última princesa imperial, D. Isabel Cristina Leopoldina de Bragança, filha do último imperador do Brasil, Dom Pedro II.
Ele
foi comandante em chefe das tropas brasileiras em operação na Guerra do
Paraguai, entre 1869-1870. Foi marechal honorário do Exército e
grã-cruz de todas as ordens honoríficas do Brasil.
Em Feira de Santana, já existiu rua com nome de Conde d'Eu (hoje, avenida Senhor dos Passos - perdeu o nome com a queda do Império), que principiava na praça Pedro II até a praça João Pedreira.
História
No artigo "Um Passeio em Dias de Tormentas: A Viagem do Conde d'Eu às Províncias do Antigo Norte do Brasil", de Magno Francisco de Jesus Santos, pesquisas referentes à trajetória do homem que nasceu na França e se tornou esposo da mulher que seria a nova imperatriz do Brasil.
Segundo conta, o Conde d'Eu passou vários dias na Bahia, visitando Salvador, Feira de Santana e as principais cidades da região do Recôncavo, Cachoeira e Santo Amaro.
"A viagem interna mais longa e de maior respaldo nos interesses da política nacional foi empreendida no segundo semestre de 1889."
(...)
"Era um ato de tentar se aproximar das lideranças políticas, de angariar apoio contra a crise institucional que assolava o país. Neste sentido, entre os meses de junho e setembro de 1889, o príncipe-consorte realizou uma das mais complexas viagens oficiais do período imperial, envolvendo praticamente todas as províncias litorâneas do antigo norte do Brasil."
(...)
"A passagem do Conde d'Eu pela região foi o descerrar das cortinas do Império do Brasil. Após essa viagem, Gaston d'Orleans voltaria a ser tripulante, juntamente com toda a família imperial, na viagem de degredo, no dia 17 de novembro de 1889, com destino à Europa. Era o exílio.
Em Feira de Santana, já existiu rua com nome de Conde d'Eu (hoje, avenida Senhor dos Passos - perdeu o nome com a queda do Império), que principiava na praça Pedro II até a praça João Pedreira.
História
No artigo "Um Passeio em Dias de Tormentas: A Viagem do Conde d'Eu às Províncias do Antigo Norte do Brasil", de Magno Francisco de Jesus Santos, pesquisas referentes à trajetória do homem que nasceu na França e se tornou esposo da mulher que seria a nova imperatriz do Brasil.
Segundo conta, o Conde d'Eu passou vários dias na Bahia, visitando Salvador, Feira de Santana e as principais cidades da região do Recôncavo, Cachoeira e Santo Amaro.
"A viagem interna mais longa e de maior respaldo nos interesses da política nacional foi empreendida no segundo semestre de 1889."
(...)
"Era um ato de tentar se aproximar das lideranças políticas, de angariar apoio contra a crise institucional que assolava o país. Neste sentido, entre os meses de junho e setembro de 1889, o príncipe-consorte realizou uma das mais complexas viagens oficiais do período imperial, envolvendo praticamente todas as províncias litorâneas do antigo norte do Brasil."
(...)
"A passagem do Conde d'Eu pela região foi o descerrar das cortinas do Império do Brasil. Após essa viagem, Gaston d'Orleans voltaria a ser tripulante, juntamente com toda a família imperial, na viagem de degredo, no dia 17 de novembro de 1889, com destino à Europa. Era o exílio.
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