Antonio Calloni, Bruce Gomlevisky, João Baldasserini e Flávia Alessandra em "Polícia Federal: A Lei É Para Todos"
Foto: Divulgação
"Polícia Federal: A Lei É Para Todos'', de Marcelo Antunez, é uma aula de história. Marina, minha primeira neta, 14 anos, assim considerou. Inicia uma trilogia apresentando a origem e os bastidores da Operação Lava Jato. Trata sobre a corrupção no Brasil. É baseado em livro homônimo - está entre os 10 livros não-ficção vendidos no país - da escritora Ana Maria Santos e do jornalista Carlos Graieb, que narra a investigação sob a ótica dos policiais federais.
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"Polícia Federal: A Lei É Para Todos'', de Marcelo Antunez, é uma aula de história. Marina, minha primeira neta, 14 anos, assim considerou. Inicia uma trilogia apresentando a origem e os bastidores da Operação Lava Jato. Trata sobre a corrupção no Brasil. É baseado em livro homônimo - está entre os 10 livros não-ficção vendidos no país - da escritora Ana Maria Santos e do jornalista Carlos Graieb, que narra a investigação sob a ótica dos policiais federais.
Um filme que contribui com o debate nacional sobre a questão da
corrupção. Aborda tema polêmico de forma bem didática - desde o Descobrimento
pelos portugueses. Um thriller envolvente que é para ser aplaudido no final de
cada sessão - e tem sido.
O certo é que se trata do
maior lançamento brasileiro do ano. O filme chegou aos cinemas na quinta-feira,
7, com 737 cópias - uma no Orient Cineplace Boulevard, em Feira de Santana. Nos quatro primeiros dias, entre quinta-feira, 7, e domingo, 10, a arrecadação de R$ 7.470.000,00 com 430,9 mil
ingressos vendidos.
Previsivelmente,
o filme sofre nas redes sociais uma intensa campanha de desmoralização e
críticas negativas na chamada grande imprensa. Por exemplo, para o crítico Jerônimo Teixeira, de "Veja", o filme "é esquemático e com previsíveis clichês de filmes de ação". Uma "história desperdiçada".
A
narrativa do filme é intercalada com gravações na sede da Justiça Federal e da Polícia
Federal de Curitiba. Também com vídeos e áudios de delações premiadas e
reportagens sobre a operação.
O melhor do filme é que ele atinge diretamente os envolvidos na Operação
Lava Jato, com a prisão de Marcelo Odebrecht e culminando com a condução
coercitiva do ex-presidente Lula para prestar depoimento na Polícia Federal.
Por isso incomoda os partidários da esquerda.
Outro detalhe para destacar é que é uma produção sem apoio de estatais e
de programas de incentivos do Governo Federal. Também, por não ser da Globo
Filmes.
Lembrar que "Polícia Federal: A Lei É Para Todos'' é um dos filmes brasileiros habilitados à indicação ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.
O juiz Sérgio Moro é interpretado por Marcelo Serrado. Os policiais têm nomes fictícios, mas são inspirados em personagens reais: Delegado Ivan (Antonio Calloni), Júlio Cesar (Bruce Gomlevisky), Bia (Flávia Alessandra), Vinicius (João Baldasserini), Ítalo Agnelli (Leonardo Franco). Já os envolvidos na Lava Jato têm os nomes verdadeiros, como o ex-presidente Lula (Ary Fontoura), doleiro Alberto Yousseff (Roberto Birindelli), empresário Marcelo Odebrecht (Leonardo Medeiros), Paulo Roberto Costa (Roney Facchini).
Lembrar que "Polícia Federal: A Lei É Para Todos'' é um dos filmes brasileiros habilitados à indicação ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.
O juiz Sérgio Moro é interpretado por Marcelo Serrado. Os policiais têm nomes fictícios, mas são inspirados em personagens reais: Delegado Ivan (Antonio Calloni), Júlio Cesar (Bruce Gomlevisky), Bia (Flávia Alessandra), Vinicius (João Baldasserini), Ítalo Agnelli (Leonardo Franco). Já os envolvidos na Lava Jato têm os nomes verdadeiros, como o ex-presidente Lula (Ary Fontoura), doleiro Alberto Yousseff (Roberto Birindelli), empresário Marcelo Odebrecht (Leonardo Medeiros), Paulo Roberto Costa (Roney Facchini).
Nos créditos finais, o foco da continuação é revelado.
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