A defesa
do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva encaminhou na segunda-feira, 25, ao juiz Sergio Moro a cópia do contrato de aluguel e 26 recibos para comprovar
pagamento de aluguel do duplex vizinho ao de Lula na cidade de São
Bernardo do Campo SP.
De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), Lula não pagou licitamente pela locação do imóvel, que teria sido comprado por Glaucos Costamarques - primo de José Carlos Bumlai, pecuarista amigo de Lula e condenado na Lava Jato - e quitado com dinheiro de propina da Odebrecht
Os documentos apresentados pela defesa de Lula apresentam problemas: não possuem qualquer autenticação - o que torna impossível comprovar que foram realmente lavrados à época da suposta locação – e definem que os pagamentos foram feitos “em moeda corrente”, ou seja, em dinheiro vivo, o que dificulta a comprovação dos pagamentos. Além disso, dois dos recibos mencionam como vencimento do aluguel mensal datas falsas: 31 de junho de 2014 e 31 de novembro de 2015. Ambos os meses possuem apenas 30 dias.
A apresentação dos documentos pode complicar a defesa de Lula, reforçando a tese do MPF de que não houve pagamento lícito de aluguel pelo duplex, mas sim a compra ilícita do imóvel utilizando propina recebida por Lula da Odebrecht.
Fonte: https://www.noticiasbrasilonline.com.br
De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), Lula não pagou licitamente pela locação do imóvel, que teria sido comprado por Glaucos Costamarques - primo de José Carlos Bumlai, pecuarista amigo de Lula e condenado na Lava Jato - e quitado com dinheiro de propina da Odebrecht
Os documentos apresentados pela defesa de Lula apresentam problemas: não possuem qualquer autenticação - o que torna impossível comprovar que foram realmente lavrados à época da suposta locação – e definem que os pagamentos foram feitos “em moeda corrente”, ou seja, em dinheiro vivo, o que dificulta a comprovação dos pagamentos. Além disso, dois dos recibos mencionam como vencimento do aluguel mensal datas falsas: 31 de junho de 2014 e 31 de novembro de 2015. Ambos os meses possuem apenas 30 dias.
A apresentação dos documentos pode complicar a defesa de Lula, reforçando a tese do MPF de que não houve pagamento lícito de aluguel pelo duplex, mas sim a compra ilícita do imóvel utilizando propina recebida por Lula da Odebrecht.
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