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terça-feira, 4 de julho de 2017

Memória: Dr. Remédios Monteiro

Dr. Joaquim dos Remédios Monteiro (foto da Galeria de Ex-Prefeitos de Feira de Santana, colorida digitalmente) e a praça dos Remédios (nos anos 50), que construiu e que leva o seu nome ilustre
Fotos: Reproduções

Nesta terça-feira, 4 de julho deste ano, a passagem dos 116 anos da morte do Dr. Joaquim dos Remédios Monteiro (16.11.1827), aos 74 anos. Ele nasceu a bordo do navio Nossa Senhora do Socorro, no Atlântico, no trajeto entre Goa e Brasil. Formado em 1851 pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, obteve grau de doutor dissertando sobre o tema "Digitalis Purpurea; Sua Acção Physiologica e Therapeutica". Em 1855 seguiu para Paris, onde foi aperfeiçoar seus estudos, durante dois anos. Depois de morar em Resende-RJ e no Desterro-SC, ele veio para Salvador, em 1875, com a saúde muito debilitada. Em Feira de Santana, ele foi vereador e último presidente da Câmara Municipal no regime imperial, e primeiro intendente, entre 1886 e 16 de janeiro de 1890. Ele trabalhou muito pela higiene pública e promoveu o asseio e o calçamento de ruas, abriu praças, recebendo uma delas o seu nome (onde fica a Igreja de Nossa Senhora dos Remédios) e construiu um matadouro municipal. Também cuidou da educação, criando a Biblioteca Municipal.Depois, ainda perseguido pela tuberculose, fixou residência em Feira de Santana, onde foi vereador, presidente da Câmara Municipal e Intendente. É destacada a sua luta pela abolição da escravatura. Publicou vários artigos, alguns deles versando sobre Transfusão de Sangue, Vacinação, Ensino Médico, Pasteur e suas pesquisas, Feira de Santana como sanatório de tuberculose pulmonar etc. Foi condecorado com a comenda da Ordem de Cristo de Portugal e pertenceu a Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro. Deixou um manuscrito com 67 folhas, no qual, descreve suas memórias, onde diz: "Não conheço profissão que exija mais instrução, sacerdócio de mais grave e perigosa responsabilidade que o exercício da medicina... Se eu não fosse médico, como seria útil aos meus semelhantes, não possuindo riqueza ?!".

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