Joaquim Osório
Duque-Estrada (29/04/1870 - 05/02/1927), o
compositor da letra do Hino Nacional Brasileiro, esteve em Feira de Santana, em
janeiro de 1908. O registro está na coluna retrospectiva "Vida Feirense", no jornal "Folha do Norte", edição de 18 de janeiro de 1941. A nota dá conta que ele fez
conferência no Theatro Sant'Anna, sobre o tema "A Musa do Povo".
Bacharel em letras em 1888, publicou 27 livros - poesias, didáticos, peças teatrais, conferências, traduções e libretos de
operas - destacando "Alvéolos", "Flora de Maio", "A Arte de Fazer Versos" e "A
Abolição".
Foi critico-literário, mantendo a seção "Registro
Literário", no "Correio da Manhã", no "Imparcial" e no "Jornal do Brasil". Em
Minas Gerais, foi redator do "Eco de Cataguazes".
Destacou-se no magistério como professor e
inspetor-geral de ensino, até o ano de 1902, quando foi nomeado regente
interino da cadeira de História Geral e do Brasil no Colégio Pedro
II. Voltou à imprensa e colaborou com quase todos os jornais do Rio de
Janeiro.
Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em
1915, na vaga de Silvio Romero, sendo o segundo ocupante da cadeira nº 17, que
tem como patrono, Hipólito da Costa.
Em outubro de 1909 elaborou o seu "Projeto
de Letra Para o Hino Nacional Brasileiro", aprovado por Decreto em 6 de setembro
de 1922, véspera da comemoração do centenário da Independência.
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