No seu
romance de estreia, "A República do Mangue", coleção "Viagens na Ficção", da Chiado Editora, de Portugal, Jorge
Magalhães se apoia em vasta experiência jornalística para engendrar,
nesta comovente e emocionante história, cores vivas de um realismo
inescapável aos fatos que enleiam protagonistas e coadjuvantes imbricados numa
trama que se passa numa ilha paradisíaca e imaginária.
Contundente e elegantemente envolvente, a narrativa, rica na descrição minuciosa de cenários, objetos e personagens, nos remete, en passant, à época da Colonização Portuguesa no Brasil, transportando-a, com suas inescapáveis consequências, aos tempos de agora.
A depredação dos bosques dos manguezais pela ocupação desordenada do homem, agravada pela sanha criminosa do capital especulativo com a anuência do poder político, é o eixo central de "A República do Mangue".
O drama de uma comunidade de humildes pescadores e marisqueiros de Tracajás, ilha/cidade que dá nome ao arquipélago idílico, revela a cosmovisão do autor sobre as engrenagens que subvertem e destroem valores e conceitos de um mundo ameaçado pela distopia de um modelo concentrador de poder.
Aos quinze anos, já circulava nas rodas frequentadas por poetas, artistas plásticos, músicos e intelectuais, lia clássicos da literatura e jornais havidos como "subversivos", distribuídos, à época, na clandestinidade. Aos dezoito escreveu seu primeiro caderno de poesia e aos vinte ingressou profissionalmente no jornalismo.
Atuou como repórter nos jornais "Feira Hoje", "Folha do Norte", "Correio da Bahia", "Tribuna da Bahia", revista "Panorama" e foi produtor de jornalismo da TV Subaé, afiliada da Rede Globo, em Feira de Santana, maior e principal cidade do interior do Estado da Bahia, e uma das mais importantes do Brasil, onde o escritor nasceu.
Escreveu cerca de 200 discursos políticos, artigos e crônicas sobre uma variedade de temas; roteirizou documentários, um deles, sobre o Mosteiro de São Bento, em Salvador, foi transformado em vídeo pela Bahia, Cinema e Vídeo, vertido para o inglês, o francês e o espanhol, com distribuição dirigida a países da Europa.
Inspirado na dura realidade das populações que habitam as favelas da periferia brasileira, escreveu "Porrada de Polícia", composição vencedora do Troféu Caymmi (1993), considerado o Oscar da música baiana. Emplacou o primeiro clip institucional da TV Educadora da Bahia, com a música "Cheiros e Temperos", em 2003.
Pela Coleção Olhos D'Água teve publicado "Relvas e Espinhos", em 1980. Também tem poemas publicados nas revistas "Atos" e "Sitientibus", da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs). Tem no prelo o "O Genoma das Pedras", poesia.
O livro tem lançamento em Feira de Santana marcado para sexta-feira, 17 de junho, no Mercado de Arte Popular, em noite cultural que inclui lançamentos do programa de comemoração do Sesquicentenário - 150 anos - da Sociedade Filarmônica 25 de Março, de coletânea de DVDs "Fragmentos da História de Feira de Santana - Volume 8", e relançamento de livros como "Reminiscências de Feira de Santana" e "Eme Portugal: O Mito Social Feirense", ambos de José Brandão, "cinema demais", de Dimas Oliveira, "A História do Fluminense", de Adilson Simas, e "Feira de Sant'Ana: Histórias e Estórias de Feira de Santana", coletânea do Instituto Histórico e Geográfico de Feira de Santana (IHGFS). O evento tem promoção do Núcleo de Preservação da Memória Feirense da Fundação Senhor dos Passos.
Como pano de fundo, retreta da 25 de Março, sob a regência do maestro Tony Neves.
Contundente e elegantemente envolvente, a narrativa, rica na descrição minuciosa de cenários, objetos e personagens, nos remete, en passant, à época da Colonização Portuguesa no Brasil, transportando-a, com suas inescapáveis consequências, aos tempos de agora.
A depredação dos bosques dos manguezais pela ocupação desordenada do homem, agravada pela sanha criminosa do capital especulativo com a anuência do poder político, é o eixo central de "A República do Mangue".
O drama de uma comunidade de humildes pescadores e marisqueiros de Tracajás, ilha/cidade que dá nome ao arquipélago idílico, revela a cosmovisão do autor sobre as engrenagens que subvertem e destroem valores e conceitos de um mundo ameaçado pela distopia de um modelo concentrador de poder.
Quem é
Quem acendeu as
primeiras luzes da literatura no caminho de Jorge Magalhães foram os grandes
letristas e compositores da Música Popular Brasileira, numa época em que
predominavam os antológicos festivais e o Brasil vivia sob a égide de uma
ditadura militar.Aos quinze anos, já circulava nas rodas frequentadas por poetas, artistas plásticos, músicos e intelectuais, lia clássicos da literatura e jornais havidos como "subversivos", distribuídos, à época, na clandestinidade. Aos dezoito escreveu seu primeiro caderno de poesia e aos vinte ingressou profissionalmente no jornalismo.
Atuou como repórter nos jornais "Feira Hoje", "Folha do Norte", "Correio da Bahia", "Tribuna da Bahia", revista "Panorama" e foi produtor de jornalismo da TV Subaé, afiliada da Rede Globo, em Feira de Santana, maior e principal cidade do interior do Estado da Bahia, e uma das mais importantes do Brasil, onde o escritor nasceu.
Escreveu cerca de 200 discursos políticos, artigos e crônicas sobre uma variedade de temas; roteirizou documentários, um deles, sobre o Mosteiro de São Bento, em Salvador, foi transformado em vídeo pela Bahia, Cinema e Vídeo, vertido para o inglês, o francês e o espanhol, com distribuição dirigida a países da Europa.
Inspirado na dura realidade das populações que habitam as favelas da periferia brasileira, escreveu "Porrada de Polícia", composição vencedora do Troféu Caymmi (1993), considerado o Oscar da música baiana. Emplacou o primeiro clip institucional da TV Educadora da Bahia, com a música "Cheiros e Temperos", em 2003.
Pela Coleção Olhos D'Água teve publicado "Relvas e Espinhos", em 1980. Também tem poemas publicados nas revistas "Atos" e "Sitientibus", da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs). Tem no prelo o "O Genoma das Pedras", poesia.
Fragmentos em DVD
O livro tem lançamento em Feira de Santana marcado para sexta-feira, 17 de junho, no Mercado de Arte Popular, em noite cultural que inclui lançamentos do programa de comemoração do Sesquicentenário - 150 anos - da Sociedade Filarmônica 25 de Março, de coletânea de DVDs "Fragmentos da História de Feira de Santana - Volume 8", e relançamento de livros como "Reminiscências de Feira de Santana" e "Eme Portugal: O Mito Social Feirense", ambos de José Brandão, "cinema demais", de Dimas Oliveira, "A História do Fluminense", de Adilson Simas, e "Feira de Sant'Ana: Histórias e Estórias de Feira de Santana", coletânea do Instituto Histórico e Geográfico de Feira de Santana (IHGFS). O evento tem promoção do Núcleo de Preservação da Memória Feirense da Fundação Senhor dos Passos.
Como pano de fundo, retreta da 25 de Março, sob a regência do maestro Tony Neves.
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